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O cambuí-de-restinga



Fruto do cambuizeiro, uma árvore nativa comum na Mata Atlântica e capões do Pará ao Rio Grande do Sul, medindo de 1-5m de altura, densamente ramoso, de tronco liso, marmorizado, escamoso. Folhas cartáceas, glabras, simples opostas. Flores axilares dispostas em pares, sésseis, de cor branca. Frutos bagas globosas, glabras e brilhantes, de cor vermelha, alaranjada ou violácea escura quando maduras, contendo uma ou duas sementes e com polpa espessa, doce-acidulada de sabor agradável,  consumidos in natura, como geléias e sucos (Lorenzi et al, 2006) ¹.
A árvore é ornamental, servindo para arborização urbana e paisagismo, pela sua resistência, pela beleza do seu tronco, da sua floração e frutificação
e sua madeira usada  para mourões, cabos de ferramentas e lenha, além de   utilizada no tratamento de herpes, brotoejas, cólicas, entre outras.
Há grande variabilidade dentro da espécie, sendo possível diferenciar os indivíduos pela coloração de seus frutos que variam nas cores roxa, vermelha e amarela. Em pesquisas realizadas sobre frutos oriundos de uma população natural localizada no município de Pirambu/SE, os cambuís de coloração roxa destacaram-se dos demais quanto ao teor de sólidos solúveis e conteúdo de vitamina C.(Muniz.A.V.C.da S., 2011).

Nome Popular: cambuí-de-restinga, cambuim, preto-da-restinga, cambui-de-praia
Nome Cientifíco: Myrciaria tenella (DC.)O. Berg
Família: Myrtaceae

¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p. 231,