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O ipê-branco

     
Árvore de 7-16 m de altura, com tronco de 40-50 cm de diâmetro, que ocorrer com maior intensidade nos Estados de São Paulo, Minas Gerais Mato Grosso do Sul e Goiás, e tem se adaptado bem nas nossas condições de clima e solo.

É extremamente ornamental, não só pela sua exuberante floração, que ocorre mais de uma vez por ano, mas também pela folhagem densa, de forma piramidal e coloração verde azulada Folhas compostas trifolioladas, com folíolos pulbescentes em ambas as faces,  flores brancas ou rosadas (Lorenzi, 2002).
     O ipê-branco, além das qualidades ornamentais é uma espécie brasileira que vegeta bem em solos arenosos e de pouca fertilidade e de porte adequado para arborização de ruas, canteiros de avenidas e em paisagismo de forma geral.
Sua madeira de boa durabilidade pode ser empregada na construção civil.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Resistente a períodos de estiagem. Não aprecia terrenos encharcados (Patro,2013).
Floresce principalmente durante os meses de agosto-outubro com a planta totalmente despida da folhagem. A floração do ipê-branco dura, em média, quatro dias (quando não, menos), enquanto as espécies de outras cores (roxa e amarela, sobretudo), vão de uma semana a 10 dias. Os frutos amadurecem a partir de outubro.

Nome Popular: ipê-branco, ipê-de-cerrado.
Nome Científico: Tabebuia roseo-alba Ridl.
Sinonímia botânica: Handroanthus roseoalbus Ridl.
Família: Bignoniaceae

Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo