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O cajueiro

Árvore de médio porte, podendo atingir de 5-10 m de altura, com tronco de 25-40 m de diâmetro   torto, resinífero, folhas glabras, de margem inteira, grossa e coriácea, flores vináceas, em panículas terminais, fruto aquênio reniforme, seco indeiscente conhecido por castanha de caju, enquanto a parte comestível in natura é seu pedúnculo floral por isso chamado de pseudofruto ou pseudocarpo. Ocorre  em campos e dunas, principalmente  nas regiões  norte e nordeste do Brasil (Lorenzi, 2002).
Quando a umidade relativa ultrapassa 85%, no período de floração e frutificação, aumenta a possibilidade de aparecimento de doenças fúngicas, entre as quais a antracnose, o oídio e o mofo-preto.
Como existem muitas variedades com diferentes portes o cajueiro pode ser plantado em locais diversos a depender do espaço disponível.
Possui uma copa ornamental e pela sua resistência e capacidade de vegetar em solos arenosos e encharcados, por ser de restinga e seletiva heliófita, é uma árvore que já vem sendo plantada na cidade, com amplas condições de utilização no paisagismo e arborização. O cajueiro é a Árvore Símbolo de Aracaju, mais um motivo para sua utilização em locais adequados.
Além da espécie A. occidentale L., no cerrado vegetam: o cajuí, conhecido também por cajuzinho-do-cerrado (A. humile Mart.), um arbusto com até 0,80cm de porte; o (A. pumilum Walp.), que vegeta nos campos cerrados de murunduns e (A. othonianum Rizzini), este de porte arbóreo e com folhas ovais de base aguda e ápice rotundo.

Nome popular: cajueiro, acaju, caju-da-praia, caju-banana.
Nome científico: Anacardium occidentale L.
Família: Anacardiaceae

Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo