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plantas Afrodisíacas

 

São centenas de vegetais que possuem poderes capazes de estimulação do libido e geralmente utilizadas sob forma de infusão (cascas), consumidas misturadas a aguardentes, ou sob outras formas.

Esses vegetais eróticos já são citados há muitos séculos desde Plinio, naturalista latino do século I e do seu conhecido contemporâneo Dioscórides o notável médico grego.

Atualmente temos conhecimento de que grande parte dos produtos farmacêuticos conhecidos de natureza erótica contêm derivados de plantas. SANGIRARDI Jr., 1981/1984.

As catuabas, por exemplo, são plantas energéticas, nativas do Brasil, cujo nome é de origem guarani que apresentam diversas peculiaridades, conforme a região e variam de espécies e até de famílias, como é o caso de: Amenopaegma miradum e A. arvense, da Familia Bigoniaceae no Brasil central; Erythroylum vacciniifolium, conhecida popularmente por E. catuaba, no Ceará; Pouteria spp., Familia Sapotácea no Maranhão e Trichilia catigua da Familia Meliaceae, na Bahia e na Amazônia.

Outras também afrodisíacas são: Hibiscos cannabinus, Familia Malvaceae, comum na região do vale São Francisco, o nó-de-cachorro (Hetero pteris) da Familia Malpighiaceae em Mato Grosso, o cipó-cravo (Thinanthus spp.) Familia Bignoniaceae, no estado da Guanabara; Ptychopetalum sp., Familia Olacaeae, na Amazônia, popularmente conhecidas como “muirapuama”, extraída de hastes e raízes de plantas jovens.

O conhecido amendoim Arachhys hypogea Familia Fabaceae (Leguminoseae) é também tradicionalmente considerado como afrodisíaco.

Essas plantas citadas contêm na sua maioria, componentes químicos como: alcaloides, taninos, óleos aromáticos, fitoesteróis, sesquiterpenos, flavonoides e outros princípios que as credenciam a fazer parte do elenco das plantas eróticas.