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A amora-gigante

 

Fruto da amoreira-gigante é uma fruteira de clima temperado, provavelmente de origem asiática, nativa na europa e américa do norte e introduzida no sul do Brasil em 1972. Trata-se de um arbusto espinescente ou inerme a depender da variedade, de ramos escandentes. Folhas compostas com folíolos cartáceos. Flores hermafroditas, solitárias ou grupadas, axilares. Fruto do tipo agregado, globoso, cheio, carnoso, de sabor doce ou acidulado (cultivar Tupy), a depender da variedade (Lorenzi et al,2006)¹.

A multiplicação da amoreira-gigante é feita por estacas ou rebentos basais. As nossas amoreiras tropicais são espécies de outra família botânica chamada Moraceae, sendo as mais cultivadas as Morus alba (amora-branca), Morus rubra (amora-vermelha) e Morus nigra (amora-preta) por serem muito nutritivas e apresentarem alto teor de proteína, as folhas da amora branca são utilizadas como o único alimento do bicho-da-seda da amoreira (Bombyx mori) em sua fase inicial de vida.

Atualmente no Brasil a variedade gigante mais cultivada é a Tupy, embora seja mais ácida. Já existe atualmente alguns novos cultivares desenvolvidos pela Embrapa do Rio Grande do Sul, a exemplo do BRS Xingu, que é obtida por hibridação, com frutos mais doces e sem espinhos no caule.

O cultivo da amoreira-gigante vem sendo intensificado com utilização de espaldeiras (suportes para plantio), que facilita bastante a colheita.

 

Nome Popular: amoreira-preta-gigante

Nome Cientifíco: Rubus ulmifolius Scohtt

Família: Rosaceae

 

¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006.p.521.