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A amendoeira

Árvore caducifólia, de 12-15 m de altura, de origem asiática e Madagascar, tronco ereto, com casca parda fissurada, com ramagem horizontal e agrupada em um mesmo ponto. Folhas alternas, agrupadas, grandes, coriáceas, verdes e marrom-avermelhadas, de 15-25 cm de comprimento. Flores em inflorescências axilares pendentes em racemos, de cor branca e de tamanho pequeno. Frutos amarelo-esverdeados ou de cor rosa-arroxeados, do tipo drupa, contendo pouca polpa. Semente (amêndoa) dura, comestível, com casca fibrosa, contendo óleo fino.
Produz madeira dura, castanho-avermelhada, usada em construção, marcenaria, fabricação de barcos e como postes (Lozenzi, H. 2002).
A amendoeira apesar de árvore exótica tem sido encontrada largamente na arborização de cidades, principalmente na região litorânea com seus solos salinos e arenosos.
Seus frutos podem ser consumidos in natura ou sob forma de sucos e geleias. Do suco concentrado pode ser feito mousse e geleia. Quando obtiver um suco concentrado é só adicionar 50% de açúcar cristal e mexer em fogo brando até atingir o ponto.
Suas sementes ou castanhas podem ser consumidas torradas ou caramelizadas ou usadas para preparo de pães, biscoitos, sobremesas e sopas. Torradas em forno com baixa temperatura com ou sem sal, torna-se uma farinha que pode ser utilizada para diversos usos. O consumo in natura das sementes não é aconselhável, apesar de saborosas por conter compostos antinutricionais (Kinupp, V. F. e Lorenzi, H. 2014).

Nome popular: amendoeira, castanhola, sete-copas, noz-da-praia
Nome científico: Terminalia catappa L.
Família botânica: Anacardiaceae

Lorenzi, Harri et al.: Árvores Exóticas no Brasil (madeireiras, ornamentais e aromáticas), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2003.p.124.

Ferreira Kinupp, Harri Lorenzi: Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas  Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 214 .p.314