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A flor-de-cadáver

 


Uma planta de odor insuportável é considerada a flor mais fedorenta do mundo.  Trata-se da
Amorphophallus titanum, uma flor que exala um forte odor de carne podre que serve para atrair insetos polinizadores.

Tem aproximadamente 3m de altura considerada por isso, também a maior flor do mundo, entretanto sua vida é extremamente curta, durando apenas três dias, é também conhecida por titan-arum.

Forma um tubérculo subterrâneo que pode chegar a pesar 100 quilos.  Verdadeiro fóssil vivo em vias de extinção.

Essa planta tuberosa, cultivada em diversos jardins botânicos, inclusive no Brasil, em Goiânia, Belo Horizonte, na Bélgica, na Suiça em diversas outras localidades, permanece endêmica somente às florestas tropicais do oeste da Sumatra, uma ilha da Indonésia, no Oceano Índico, onde é conhecida como "flor-cadáver".   Ela exala um forte odor que atrai insetos carniceiros (principalmente besouros), por isso a fama de maior planta carnívora do mundo.

         Este nome pode derivar do odor forte que exala, mas lendas contam que na realidade a planta foi assim batizada porque quando desabrochava, a flor devorava quem a cultivou. Quem a descobriu foi o botânico italiano Odoardo Beccari, em 1878

         Outra espécie do mesmo gênero é a Amorphophallus paeonifolius, conhecida popularmente por flor-cadáver-do-diabo, por exalar também, quando se abre, um odor fétido. Ela é bastante ornamental e passa seis anos para florecer e no Japão é consumida na alimentação como uma planta alimentícia não convencional (PANC).

 

Nome Popular: Flor-cadaver, titan-arum, jarro-titã.

Nome Científico: Amorphophallus titanum

Família : Araceae


https://www.dn.pt › sociedade › o-estranhocaso-da-flor-

https: pt.wikipedia.org/wiki/Amorphophallus_titanum

A cocoloba-da-amazônia


Botânico Carlos Alberto Cid Ferreira do INPA
A nossa biodiversidade é tão exuberante que mesmo após quase cinco séculos de investigações científicas e de levantamentos florísticos realizados em todo o território nacional ainda nos deparamos com plantas tão fantasticamente bizarras.
Uma árvore foi encontrada por botânicos brasileiros, há pouco mais de três décadas, na região amazônica, cuja folha media mais de 2,50 m de comprimento por mais de 1,40 m de largura, chegando a pesar quase um quilo.
Trata-se da Coccoloba gigantifolia, da família Polygonaceae que foi considerada pelo “Guiness Book”, o Livro dos Recordes, como a maior folha já registrada no mundo.
O mundo vegetal cada vez mais nos surpreende e torna-se difícil imaginar que no cume das montanhas, no topo das árvores, debaixo da terra ou nos recônditos ocultos das nossas florestas tropicais ou até sob as lentes de lupas e microscópios ainda teremos inúmeros e fantásticos segredos a desvendar.
Em 1982, o Botânico brasileiro Carlos Alberto Cid Ferreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA registrou a presença da planta rara, até hoje somente encontrada na bacia do Rio Madeira nos Estados do Amazonas e Rondônia, centro e sudoeste da Amazônia brasileira.
Essa curiosa árvore está sendo plantada em locais públicos da região e estudada em instituições de pesquisa visando a sua exploração e principalmente a sua preservação.
Segundo o pesquisador, essa Coccoloba é um fenômeno da natureza. "É incrível como uma planta que tem somente um único caule lenhoso, consegue conduzir os nutrientes do solo até suas folhas e processa-las até chegarem a tamanha envergadura", afirmou o botânico.
Engº Agro. Antonino em visita ao INPA
Outro fator interessante é que ela trabalha durante vinte e quatro horas por dia. Diferentemente das espécies comuns, essa planta armazena energia durante o dia e realiza a fotossíntese durante a noite também", declarou.
A família Polygonaceae no Brasil possui 07 gêneros e 90 espécies e segundo o pesquisador Haroldo Lima, biólogo, doutor em Ecologia do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no País ocorrem 45 espécies do gênero Coccoloba, ocorrendo 21 dessas espécies na Amazônia.
Temos na região Nordeste algumas espécies de Coccoloba a exemplo da Coccoloba rosea, que ocorre do Rio Grande do Norte ao Sul da Bahia, a Coccoloba alnifolia, comum nas restingas sergipanas, entre outras, entretanto nenhuma com folhas extraordinariamente gigantes como essa.
Há pouco mais de dez anos em visita ao Herbário do INPA em Manaus, tivemos a oportunidade de conhecer essa folha herborizada.