Fruto
da mamoneira, uma espécie africana, invasora de culturas no Brasil, talvez seja
o vegetal que mais produz toxina vegetal que se conhece, 6 mil vezes mais letal
que o cianeto.
É
também uma planta conhecida há milhares de anos e cultivada por suas virtudes. Suas
sementes ricas em óleo, possuem uma substância chamada ricina, que por ser
extremamente tóxica, protege a semente. A ricina também é encontrada nas folhas
da mamona. Uma vez ingerido o veneno, a morte é lenta, culminando em convulsões
e falência das funções do fígado e de outros órgãos. Não existe antídoto
conhecido. A causa mais comum do envenenamento pela ricina se dá com a ingestão
acidental das sementes, podendo também ser administrada, no alimento, na água
ou injetada.
Em
1978, enquanto esperava um ônibus na estação Waterloo, em Londres, o jornalista
búlgaro, George Markov foi assassinado com esbarrão de um guarda-chuva que
injetou nele uma dose de ricina.
Seu
óleo (óleo de rícino), tem aplicação bastante ampla na indústria e na medicina.
Quando criança tomava o óleo de rícino como vermífico.
A extração do óleo das sementes da mamona, tem
sido usada há 4 mil anos como óleo de lamparina, sabão e remédio para diversas
doenças. Hoje em dia o seu uso abrange uma grande variedade de lubrificantes,
tinturas para tecidos, tintas para impressão, ceras, polidores, velas e lápis
de cor. O gênero Ricinus é
considerado monotípico (há somente uma espécie), pertencente à família
Euphorbiaceae.
Nome Popular: mamoneira,
rícino, carrapateira, bafureira
Nome Científico: Ricinus comunis L.
Família: Euphorbiaceae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamona]
https://oglobo.globo.com/mundo/presente-na-mamona-ricina-pode-matar-em-36-horas-8145958