Pesquisar

Abiu-amarelo

Fruto do abieiro é encontrado e cultivado em pomares domésticos tanto na Amazônia Central, como em quase todo o nordeste de Pernambuco até o Rio de Janeiro. Árvore perenifólia, lactescente de 6-24m de altura, possui folhas glabras cartáceas nas extremidades dos ramos, e com flores em inflorescências dispostas nos ramos, bastante perfumadas. Seus frutos são globosos ou elipsoides e bicudos na extremidade distal, contendo uma polpa suculenta, gelatinosa, translúcida adocicada com 1-4 sementes. Os frutos devem estar bem maduros para se consumir, porque os mais verdes exsudam um látex branco bastante pegajoso da sua casca (LORENZI et al, 2006).

O elevado teor de vitamina C contido no abiu-amarelo, aumenta a velocidade de absorção de ferro. Beber suco de abiu aumenta regularmente o teor de hemoglobina no organismo visando curar a anemia.

Os abieiros fazem até mesmo parte da arborização urbana da região, decorando praças de Manaus, Belém e de algumas cidades do nordeste brasileiro.

Quando bem maduro é um fruto delicioso para consumo in natura, usando-se uma colher por causa do seu látex grudento. Possui um grande potencial para produção de sorvetes, mousse, doces e sucos. Usado também para preparo de purê, após cozido e misturado com macaxeira (KINUPP; LORENZI, 2014).


Nome Popular: abiu-amarelo
Nome Cientifico: Pouteria caimito
Família Botânica: Sapotaceae

Cacau

Originário das regiões tropicais das Américas, o cacaueiro com cerca de 5.0 a 10.00m de altura. O fruto é oval e amarelo quando maduro, contendo uma polpa ácida comestível e numerosas sementes achatadas. A polpa serve para preparar doces e geléias e as sementes para fabricar vinho e licores, alguns medicinais. Para a preparação do chocolate as sementes são postas a fermentar e depois colocadas para secar em instalações especiais como barcaças ou secadores, depois torradas, moídas e misturadas com açúcar.

Para as civilizações mesoamericanas pré-colombianas, as sementes do cacau constituíam uma bebida ritual e uma moeda de troca de alta importância. Recipientes de cerâmica com resíduos da preparação do cacau foram descobertos em sítios arqueológicos datados do Período Formativo (1900-900 a.C.).

A casca é rica em antioxidantes, pectina e minerais, sendo isenta de lactose, açúcar, glúten e cafeína. Pode ser usada na alimentação (tanto humana quanto animal) na produção de adsorventes, fertilizantes orgânicos dentre outros produtos.


Nome Popular: cacau
Nome Cientifico: Teobroma cacao
Família Botânica: Malvaceae

Café

O cafeeiro é um arbusto africano de folhas coriáceae e flores brancas, muito perfumadas. Comenta-se que o consumo desse vegetal foi iniciado na Etiópia quando pastores de cabra observavam que os caprinos quando ingeriam essa planta saltitavam muito e ficavam excitadas com freqüência aguçando a curiosidade desse povo que passou a provar o fruto e adotá-lo de várias maneiras. Porém, a palavra "café" não é originária de Kaffa, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho". Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa.

O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta ou conilon, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.

Com o cafezinho incluído tradicionalmente na cultura brasileira, atualmente o Brasil é o 14º país que mais consome café por habitante do mundo, sendo a Finlândia o atual líder do ranking com 3 a 4 xícaras de café por dia, o que equivale a aproximadamente 5,8kg ao ano.


Nome Popular: café
Nome Cientifico: Coffea arabica
Família Botânica: Rubiaceae