Árvore de 8-14m, com
tronco de 60-90 cm de diâmetro, folhas compostas com cinco folíolos coriáceos,
pubescentes, flores roxas, que ocorre predominantemente no Piauí, Ceará, Minas
Gerais, Goiás e São Paulo (Lorenzi, 2002), embora seja encontrado em quase todo
País (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo). É comum na vegetação
secundária, abrangendo capoeiras e capoeirões (Longhi, 1995).
A inflorescência é uma panícula terminal, as flores duram poucos dias e fornecem alimento para
abelhas, que são importantes polinizadores. A madeira
apresenta boa durabilidade e resistência, sendo bastante usada na construção civil, construção de
currais, acabamentos internos, instrumentos musicais, entre outras. Da casca, são extraídos os
ácidos tânicos e lapáchico, sais alcalinos e corante, que são usados para
tingir algodão e seda.
Atualmente essa espécie
tem sido muito cultivada no Brasil pela beleza da sua floração, seu porte
elegante e até pelo seu tamanho ideal para arborização de ruas, praças e
canteiros centrais de avenidas.
Nome Popular: ipê-roxo, ipê-roxo-de-bola, ipê-una, ipê-roxo-grande
Nome científico: Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.
Família: Bignoniaceae
Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo