Aracaju foi
predominantemente urbanizada sobre restinga, manguezal aterrado, viveiros de
peixes, salinas e com raras elevações nas zonas norte e oeste da cidade. Seu crescimento sempre voltado mais para a
zona sul tem ocasionado verdadeiro desafio para implantação do seu recobrimento
florístico, em virtude das condições edafoclimáticas desfavoráveis.
O solo que predomina
na cidade compreende formações sedimentares, dos tipos: Areia Quartzosa Marinha
(Dunas), Areia Quartzosa Hidromórfica,
Podzol , Glei Pouco Húmico,
Solonchak e Solos Indiscriminados de Mangue.(Embrapa Solos,
1982). Todos de péssima qualidade no que concerne à textura e fertilidade.
Aracaju foi urbanizada praticamente em solos de recuo marinho, podendo ser
utilizados somente com correção do pH, adubação química e orgânica, daí a
necessidade de uso habitual de terra vegetal fertilizada.
A vegetação nativa
arbórea teve como origem as florestas de restinga, campos hidrófilos e
higrófilos de várzea e manguezais e como principais espécies predominantes
algumas árvores de variado porte, com copas largas e irregulares a exemplo do
pau-pombo, (Tapirira guianensis);
cajueiro (Anacardium occidentale);
maçaramduba (Manilkara salzmanii);
mangabeira (Hancornia speciosa
Gomez); muricí-da-praia (Byrsonima sp); angelim-doce (Andira fraxinifolia); coqueiro (Cocos nucifera); araçá-amarelo (Psidium
catleyanum), entre outras.
O clima, Segundo a classificação de Kôppen, é de regime
tropical chuvoso com precipitação pluviométrica média anual normalmente
superior a 1.250 mm.
As condições
edáficas, associada à sua altitude geográfica que em média não ultrapassa a quatro
metros do nível do mar, podendo em alguns locais, apresentar seu lençol
freático a menos de um metro, têm dificultado enormemente a introdução de novas
espécies arbóreas na área urbana.
Além das questões do
solo e da sua altitude, o clima, apesar da quantidade pluviométrica satisfatória,
apresenta um regime irregular, com estiagens prolongadas na primavera e no
verão exigindo irrigações frequentes das mudas plantadas. Não bastassem os
problemas climáticos e edáficos, temos na maior parte da cidade, calçadas estreitas que impedem, tanto a
acessibilidade dos pedestres, como a introdução de árvores que atendam
satisfatoriamente as necessidades de sombra, despoluição e conforto ambiental.
Temos um Código de Urbanismo que permite recuos de edificações que dificultam o
pleno desenvolvimento das copas arbóreas, rede elétrica aérea baixa, serviços
de distribuição de água, esgoto, gás, telefonia concorrendo com os sistemas
aéreo e subterrâneo das plantas, além do vandalismo de pessoas menos orientadas
da população urbana.
As condições adversas
citadas exigem cuidados especiais na seleção de espécies para compor a
arborização urbana. Algumas das características importantes são: a necessidade
de priorizar espécies de porte pequeno a médio; com boa adaptação a solos
arenosos e pobres; resistentes; com longevidade satisfatória; floração
abundante; desenvolvimento rápido; fácil reprodução e copa ornamental e de
preferencia uma boa condição higrófila. Evidente que todos os requisitos
citados não serão ainda suficientes se não houver prévia experimentação no
campo, daí a necessidade de um espaço na cidade, à exemplo do Parque Augusto
Franco, também conhecido por Parque da Sementeira, onde se possa plantar e
observar o comportamento das novas espécies introduzidas.
Quanto à condição de
origem, a árvore preferentemente deverá ser nativa, embora não devemos excluir
o plantio de muitas das exóticas introduzidas que em determinados locais têm se
comportado melhor do que as nativas. Podemos citar como exemplos a casuarina (Casuarina equisetifolia), atualmente a
única espécie arbórea capaz de suportar a salinidade do nosso litoral, usada na
arborização de orlas e condomínios de praia e como cerca viva; o
ipê-rosa-de-el-salvador, (Tabebuia
pentaphyllal), outra árvore exótica que tem apresentado melhor
desenvolvimento que os ipês nativos na cidade; o nim-indiano (Azadirachta indica), cuja adaptação foi
tão expressiva que tornou-se epidêmico; flor-de-abril ou dilênia (Dillenia indica) que tem apresentado bom
desenvolvimento; chuva-de-ouro (Cassia
fistula); cássia-rosa (Cassia
javanica); pata-de-vaca (Bauhinia monandra); espirradeira (Nerium oleander); murta (Murraya paniculata ); grevilha (Grevillea banksii ); pau-de-formiga (Triplaris caracasana); cocoloba (Coccoloba uvifera), espécie recomendável
para zona litorânea; jamelão (Syzygium cumini);
jambo-vermelho (Syzygium malaccense);
escova-de-garrafa (Callistemon
viminalis); amoreira-preta (Morus
nigra); algodão-da-praia (Hibiscus
tiliaceus); algodão-do-litoral (Thespesia populnea), entre outras que
apesar das condições desfavoráveis têm apresentado uma adaptação bastante
satisfatória.
Árvores
nativas tolerantes a alagamentos
(plantas
higrófilas)
NOME POPULAR
|
NOME CIENTÍFICO
|
FAMÍLIA
|
PORTE
|
açoita-cavalo
|
Luehea divaricata
|
Tiliaceae
|
15-25 m
|
algodão-de-brejo
|
Hibiscus pernambucensis
|
Malvaceae
|
3-6 m
|
almecegueira-de-brej
|
Protium spruceanum
|
Burseraceae
|
8-14 m
|
amescla
|
Protium heptaphyllum
|
Burseraceae
|
10-20 m
|
angélica
|
Vochysia glaberrima
|
Vochisiaceae
|
4-10m
|
angelim-coco
|
Andira legalis
|
Fabaceae
|
4-7 m
|
angelim-de-morcego
|
Andira nitida
|
Fabaceae
|
2-12 m
|
angelim-falso
|
Abarema jupumba
|
Fabaceae
|
10-30 m
|
angelim-rosa
|
Andira fraxinifolia
|
Fabaceae
|
6-12 m
|
angico-de-bezerro
|
Piptadenia moniliformis
|
Fabaceae
|
4-9 m
|
araçá-da-praia
|
Psidium cattleianum
|
Myrtaceae
|
3-6 m
|
araticum-de-brejo
|
Annona glabra
|
Annonaceae
|
5-10 m
|
araticum-verdadei.
|
Annona salzmannii
|
Annonaceae
|
6-20 m
|
arco-de-pipa
|
Erythroxylum pulchrum
|
Erythroxilaceae
|
3-10 m
|
aroeira-do-campo
|
Myracrodruon urundeuva
|
Anacardiaceae
|
5-20 m
|
aroeira-salsa
|
Shinus mole
|
Anacardiaceae
|
4-8 m
|
aroeira-vermelha
|
Shinus terebinthifolius
|
Anacardiaceae
|
5-10 m
|
bacupari
|
Rheedia gardneriana
|
Clusiaceae
|
5-7 m
|
bacupari-da-mata
|
Garcinia acuminata
|
Clusiaceae
|
7-16 m
|
bacupari-liso
|
Garcinia brasiliensis
|
Clusiaceae
|
5-13 m
|
baga-de-morcego
|
Allophylus petiolatus
|
Sapindaceae
|
3-6 m
|
baga-de-pomba
|
Erythroxylum deciduum
|
Erythroxylaceae
|
4-8 m
|
biriba
|
Eschweillera ovata
|
Lecythidaceae
|
4-18 m
|
Braúna-preta
|
Melanoxylon brauna
|
Fabaceae
|
15-25 m
|
cabana-de-ìndio
|
Simaba cedron
|
Simaroubaceae
|
4-12 m
|
cajueiro
|
Anacardium occidentale
|
Anacardiaceae
|
5-10 m
|
camboatá
|
Matayba guianensis
|
Sapindaceae
|
6-24 m
|
camboatã
|
Cupania racemosa
|
Sapindaceae
|
5-12 m
|
cambuí-grande
|
Eugenia copacabanensis
|
Myrtaceae
|
3-5 m
|
cambuizinho
|
Myrcia selloi
|
Myrtaceae
|
4-6 m
|
canafístula
|
Cassia grandis
|
Fabaceae
|
15-20 m
|
canela-chapéu
|
Licaria bahiana
|
Lauraceae
|
5-9 m
|
casca-de-anta
|
Drimys winteri
|
Winteraceae
|
4-8 m
|
casca-paratudo
|
Simaba cuneata
|
Simaroubaceae
|
3-6 m
|
cast.-do-maranhão
|
Bombacopsis glabra
|
Malvaceae
|
4-6 m
|
Cerejeira-do-mato
|
Eugenia involucrata
|
Myrtaceae
|
5-8 m
|
chichá
|
Sterculia chicha
|
Sterculiaceae
|
10-20 m
|
clusia-alagoana
|
Clusia nemorosa
|
Clusiaceae
|
4-6 m
|
clusia-baiana
|
Clusia hilariana
|
Clusiaceae
|
4-8 m
|
clusia-fluminense
|
Clusia fluminensis
|
Clusiaceae
|
4-9 m
|
coração-de-bugre
|
Maytenus robusta
|
Celasteraceae
|
6-12 m
|
craibeira
|
Tabebuia aurea
|
Bignoniaceae
|
12-20 m
|
embira-de-sapo
|
Deguelia hatschbachii
|
Fabaceae
|
4-8 m
|
embir-de-carrapato
|
Deguelia costata
|
Fabaceae
|
4-8 m
|
eritrina cris-de-galo
|
Erythrina crista-galli
|
Fabaceae
|
6-10 m
|
eritrina-corticeira
|
Erythrina falcata
|
Fabaceae
|
20-30 m
|
eritrina-do-litoral
|
Erythrina speciosa
|
Fabaceae
|
3-5 m
|
eritrina-suinã
|
Erythrina velutina
|
Fabaceae
|
8-12 m
|
estifia
|
Stifftia fruticosa
|
Asteraceae
|
4-6 m
|
estifia-branca
|
Stifftia parviflora
|
Asteraceae
|
4-8 m
|
faia-mirim
|
Emmotum affine
|
Icacinaceae
|
4-8 m
|
falsa-camélia
|
Bonnetia stricta
|
Bonnetiaceae
|
3-5 m
|
faveira-de-wilson
|
Dimorphandra wilsonii
|
Fabaceae
|
12-15 m
|
faveira-vermelha
|
Dimorphandra jorgei
|
Fabaceae
|
10-30 m
|
fedegoso-do-mato
|
Senna silvestris
|
Fabaceae
|
5-20 m
|
fruta-de-pomba
|
Erytrroxylum deciduum
|
Erythroxylaceae
|
4-8 m
|
gonçalo-alves
|
Astronium fraxinifolium
|
Anacardiaceae
|
8-12 m
|
grageru
|
Crhysoballanus icaco
|
Crhysoballanaceae
|
4-10 m
|
grumixaba
|
Eugenia brasiliensis
|
Myrtaceae
|
10-15 m
|
guabiraba
|
Campomonesia xanthocarpa
|
Myrtaceae
|
10-20 m
|
guaçatunga
|
Casearia sylvestris
|
Flacourtiaceae
|
4-6 m
|
guaçatunga-grande
|
Casearia rupestris
|
Flacourtiaceae
|
4-7 m
|
guamiroba-roxa
|
Campomanesia dichotoma
|
Myrtaceae
|
4-10 m
|
Ingá-da-praia
|
Inga laurina
|
Fabaceae
|
10-20 m
|
Ingá-de-flor-verm.
|
Inga capitata
|
Fabaceae
|
4-14 m
|
Ingá-de-macaco
|
Inga edulis
|
Fabaceae
|
6-25 m
|
Ingá-do-brejo
|
Inga vera
|
Fabaceae
|
5-10 m
|
ingá-feijão
|
Inga marginata
|
Fabaceae
|
5-15 m
|
Ingá-ferradura
|
Inga sessilis
|
Fabaceae
|
12-20 m
|
ingarana
|
Zygia selloi
|
Fabaceae
|
3-5 m
|
ipê-amarelo
|
Handroanthus chrysotrichus
|
Bignoniaceae
|
4-10 m
|
ipê-amarelo-de-cerr.
|
Handroanthus ochraceus
|
Bignoniaceae
|
6-14 m
|
ipê-amarelo-pardo
|
Handroanthus serratifolius
|
Bignoniaceae
|
8-20 m
|
ipê-branco
|
Handroanthus roseu-albus
|
Bignoniaceae
|
7-16 m
|
ipê-roxo-sete folhas
|
Handroanthus heptaphyllus
|
Bignoniaceae
|
10-20 m
|
jaboticabeira
|
Myrciaria cauliflora
|
Myrtaceae
|
6-10 m
|
jacar.-boca-de-sapo
|
Jacaranda brasiliana
|
Bignoniaceae
|
4-10 m
|
jacarandeua
|
Zygia latifolia
|
Fabaceae
|
4-6m
|
jatobá-de-cerrado
|
Hymenaea stigonocarpa
|
Fabaceae
|
15-20 m
|
jenipapeiro
|
Genipa americana
|
Rubiaceae
|
8-14 m
|
jequitibá-vermelho
|
Cariniana rubra
|
Lecythidaceae
|
10-18 m
|
jitaí-peba
|
Brodriguesia santosii
|
Fabaceae
|
5-13 m
|
juazeiro
|
Ziziphus joazeiro
|
Rhamnaceae
|
5-10 m
|
laranjeira-do-mato
|
Allophylus sericeus
|
Sapindaceae
|
3-6 m
|
maçaranduba
|
Manilkara salzmannii
|
Sapotaceae
|
10-25 m
|
maçaranduba-rosa
|
Manilkara bidentata
|
Sapotaceae
|
8-28 m
|
mangabeira
|
Hancornia speciosa
|
Apocynaceae
|
5-7 m
|
maniçoba-do-ceará
|
Manihot glaziovii
|
Euphorbiaceae
|
3-10 m
|
maria-mole
|
Exostyles venusta
|
Fabaceae
|
6-12 m
|
marizeiro
|
Geoffroea striata
|
Fabaceae
|
6-12 m
|
mata-olho
|
Pouteria gardneriana
|
Sapotaceae
|
9-15 m
|
monguba
|
Pachira aquatica
|
Malvaceae
|
4-6 m
|
mônica
|
Vantanea bahiaensis
|
Humiriaceae
|
5-9 m
|
mororó
|
Bauhinia ungulata
|
Fabaceae
|
3-5 m
|
murici-da-praia
|
Byrsonima crassifolia
|
Malpighiaceae
|
3-6 m
|
muricí-do-campo
|
Byrsonima basiloba
|
Malpighiaceae
|
4-6 m
|
muricí-rasteiro
|
Byrsonima verbacifolia
|
Malpighiaceae
|
6-10 m
|
murta-vermelha
|
Allophylus edulis
|
Sapindaceae
|
6-10 m
|
oiticica
|
Licania rigida
|
Chrysobalanaceae
|
8-15 m
|
pata-de-vaca
|
Bauhinia forficata
|
Fabaceae
|
5-9 m
|
pau-amargo
|
Picrasma crenata
|
Simaroubaceae
|
6-12 m
|
pau-de-gaiola
|
Shefflera morototoni
|
Araliaceae
|
15-20 m
|
pau-de-tamanco
|
Tabebuia cassinoides
|
Bignoniaceae
|
6-12 m
|
pau-preto
|
Cenostigma tocantinus
|
Fabaceae
|
4-20 m
|
pau-santo
|
Kielmeyera marauensis
|
Clusiaceae
|
15-22 m
|
pimenteira
|
Licania parvifolia
|
Chrysobalanaceae
|
5-7 m
|
pindaíba
|
Xylopia brasiliensis
|
Annonaceae
|
10-30 m
|
pitangueira
|
Eugenia uniflora
|
Myrtaceae
|
6-12 m
|
pitombeira
|
Talisia esculenta
|
Sapindaceae
|
6-12 m
|
quina-quina
|
Coutarea hexandra
|
Rubiaceae
|
4-5 m
|
quixabeira
|
Sideroxylon obtusifolium
|
Sapotaceae
|
7-18 m
|
rabo-de-arara
|
Warszewiezia coccinea
|
Rubiaceae
|
4-8 m
|
saboeiro
|
Sapindus saponaria
|
Sapindaceae
|
5-9 m
|
sapucaia-mirim
|
Carpotroche brasiliensis
|
Flacourtiaceae
|
10-20 m
|
saputá / bacupari
|
Salacia elliptica
|
Hippocrateaceae
|
4-8 m
|
sete-cascas
|
Samanea tubulosa
|
Fabaceae
|
4-18 m
|
sumauma
|
Ceiba pentandra
|
Bombacaceae
|
30-40 m
|
tamanqueiro
|
Aegiphila selowiana
|
Lamiaceae
|
4-7 m
|
tarumã
|
Vitex sellowiana
|
Lamiaceae
|
4-9 m
|
timbó-branco
|
Albizia inundata
|
Fabaceae
|
5-8 m
|
trapiá / cabaceira
|
Crataeva tapia
|
Caparidaceae
|
5-12 m
|
trombeteira
|
Metternichia princeps
|
Solanaceae
|
5-10 m
|
urucú-da-mata
|
Bixa arborea
|
Bixaceae
|
6-11 m
|
Árvores nativas não-higrófilas,
passíveis de adaptação
Além das
seletivas higrófilas, algumas espécies seletivas xerófitas ou indiferentes
podem apresentar boas perspectivas de adaptação como ocorreu com a craibeira (Tabebuia
aurea), pau-brasil (Caesalpinia echinata), Ipê-branco (Tabebuia róseo-alba),entre
outras.
NOME POPULAR
|
NOME CIENTÍFICO
|
FAMÍLIA
|
PORTE
|
angelim-falso
|
Abarema jupumba
|
Fabaceae
|
10-30 m
|
angico-de-bezerro
|
Piptadenia miniliformes
|
Fabaceae
|
4-9 m
|
brauna
|
Melanoxylon brauna
|
Fabaceae
|
15-25 m
|
chichá-do-cerrado
|
Sterculia striata
|
Sterculiaceae
|
10-20 m
|
craibeira
|
Tabebuia aurea
|
Bignoniaceae
|
12-20 m
|
hirtela
|
Hirtela ciliata
|
Crhysoballanaceae
|
8-12 m
|
ipê-am.-do- cerrado
|
Tabebuia ochracea
|
Bignoniaceae
|
6-14 m
|
ipê-amarelo
|
Tabebuia chrysotricha
|
Bignoniaceae
|
4-10 m
|
ipê-branco
|
Tabebuia róseo-alba
|
Bignoniaceae
|
7-16 m
|
ipê-roxo
|
Tabebuia heptaphylla
|
Bignoniaceae
|
10-20 m
|
joão-mole
|
Guapira graciliflora
|
Nyctaginaceae
|
4-5 m
|
lixeira
|
Aloysia virgata
|
Verbenaceae
|
4-6 m
|
olho-de-cabra
|
Ormosia arborea
|
Fabaceae
|
15-20 m
|
pau-brasil
|
Caesalpinia echinata
|
Fabaceae
|
8-12 m
|
sapucaia-mini
|
Lecythis lanceolata
|
Lecythidaceae
|
12-28 m
|
sapucaia-mirim
|
Eschweilera nana
|
Lecythidaceae
|
3-12 m
|
sucupira-da-praia
|
Bowdichia virgilioides
|
Fabaceae
|
8-16 m
|
tiborna
|
Himatanthus drasticus
|
Apocynaceae
|
3-7 m
|
velame
|
Aparisthmium cordatum
|
Euphorbiaceae
|
3-15 m
|
Arvores exóticas tolerantes a alagamentos
(higrófitas)
NOME POPULAR
|
NOME CIENTÍFICO
|
FAMÍLIA
|
PORTE
|
abio-roxo
|
Chrysophyllum cainito
|
Sapotaceae
|
15-18 m
|
algodão-da-praia
|
Hibiscus tiliaceus
|
Malvaceae
|
10-12 m
|
amoreira-preta
|
Morus nigra
|
Moraceae
|
7-12 m
|
astrapéia
|
Dombeya wallichii
|
Sterculiaceae
|
5-7 m
|
Cassia-rosa
|
Cassia javanica
|
Fabaceae
|
10-12 m
|
casuarina
|
Casuarina equisetifolia
|
Casuarinaceae
|
10-20 m
|
chuva-de-ouro
|
Cassia fistula
|
Fabaceae
|
10-15 m
|
cocoloba
|
Coccoloba uvifera
|
Polygonaceae
|
5-7 m
|
dilenia
|
Dillenia indica
|
Dilleniaceae
|
10-12 m
|
esc.-de-g-pendente
|
Callistemon viminalis
|
Myrtaceae
|
5-7 m
|
escova-de-garrafa
|
Callistemon imperialis
|
Myrtaceae
|
4-5 m
|
espirradeira
|
Nerium oleander
|
Apocynaceae
|
3-5 m
|
grevilha-anã
|
Grevillea banksii
|
Proteaceae
|
3-6 m
|
jambo-vermelho
|
Syzygium malaccense
|
Myrtaceae
|
15-20 m
|
jamelão /manjelão
|
Syzygium cumini
|
Myrtaceae
|
15-20 m
|
malva-rosa / papoula
|
Hibiscus mutabilis
|
Malvaceae
|
3-5 m
|
moringa
|
Moringa oleifera
|
Moringaceae
|
7-10 m
|
murta
|
Murraya paniculata
|
Rutaceae
|
5-7 m
|
nin-indiano
|
Azadirachta indica
|
Meliaceae
|
15-20 m
|
noni
|
Morinda citrifolia
|
Rubiaceae
|
5-9 m
|
pata-de-vaca
|
Bauhinia monandra
|
Fabaceae
|
5-7 m
|
pata-de-vaca-varieg.
|
Bauhinia variegata
|
Fabaceae
|
7-10 m
|
pau-de-formiga
|
Triplaris
caracasana
|
Polygonaceae
|
7-10 m
|
resedá / norma
|
Lagerstroemia indica
|
Lythraceae
|
3-5 m
|
tespésia /al.-do-litoral
|
Thespesia populnea
|
Malvaceae
|
6-8 m
|
Árvores exóticas não-higrófilas, passíveis de adaptação
NOME POPULAR
|
NOME CIENTÍFICO
|
FAMÍLIA
|
PORTE
|
baobá
|
Adansonia digitata
|
Malvaceae
|
7-10 m
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Ipê-de-el-salvador
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Tabebuia pentaphylla
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Bignoniaceae
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15-20 m
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OBSERVAÇÃO:
Como Aracaju, encontra-se quase ao nível do
mar, o uso de espécies higrófilas na arborização e no paisagismo da cidade, pode
contribuir favoravelmente. As espécies de porte mais elevado são recomendáveis apenas
para arborização de praças e parques.