Uma das maiores árvores brasileiras, com altura de 30-50m e tronco medindo 70-100cm de diâmetro. Folhas membranáceas. Flores pequenas de coloração creme. Frutos secos deiscentes do tipo pixídio encontrados desde a região nordeste até o Paraná, predominantemente na floresta pluvial atlântica.
Trata-se de espécies longevas que vivem mais de 3.000 anos e podem ser utilizadas no paisagismo em parques e praças, pela beleza da sua copa e exuberância do seu porte (Lorenzi, 2002). Os índios brasileiros utilizavam o fruto do jequitibá como cachimbo e até como isqueiro, para acender suas fogueiras.
Sua ocorrência se dá nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, tanto na floresta pluvial atlântica como na latifoliada semidecídua da bacia do Paraná (CARVALHO, 2005b e LORENZI, 2008)
Há registros de indivíduos em vários Estados do Nordeste, como a Bahia, como é o caso do Município de Camacã, na zona cacaueira que tem um exemplar com 48 m de altura e mais de um metro de diâmetro. Em Sergipe, segundo a Embrapa, não há registro dessa espécie.
O maior e mais antigo jequitibá-rosa se encontra no Parque Estadual do Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro – São Paulo, e possui mais de 3.000 anos de idade, provavelmente a mais velha árvore do Brasil, com altura de 40m e diâmetro de 3m.
O jequitibá-rosa atualmente é uma das espécies arbóreas nativas que se encontra na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, categoria vulnerável, devido principalmente à exploração desordenada e sem plantio de reposição (RIZZINI, 1971). Motivo importante para recomendar o seu plantio em praças e parques da nossa região.
Nome Popular: jequitibá-rosa,
jequitibá-grande
Nome Cientifíco: Cariniana legalis (Mart.) Kuntze
Família: Lecythidacea