Fruto de uma árvore exótica, originária da Ásia, talvez Malásia, de 10-20 m de altura, copa cônica e densa. Folhas simples, coriáceas e glabras. Flores somente femininas que não precisam de polinização para formar seu fruto que são partenocárpicos. São flores terminais, solitárias ou agrupadas. Frutos do tipo baga, composta por 4-8 gomos de sabor doce e agradável, contendo apenas de 1-2 sementes (Lorenzi et al, 2006) ¹ .
O mangostão ou mangostim é considerado na Ásia como a fruta mais saborosa do mundo. A rainha Vitória, da Inglaterra, chamava o mangostão de “rainha das frutas”. Tem sido produzido no Brasil no litoral Sul da Bahia, no estado do Pará e no oeste do estado de São Paulo. O cultivo do mangostão no Brasil começou no Pará por volta de 1940 e na Bahia em 1956.
Contém xantonas, que proporcionam uma ação antioxidante. As xantonas e as catequinas auxiliam na regulação intestinal e fortalecem o sistema imunológico. Planta antitumoral, anti-inflamatória, antiviral, antifúngica e antibiótica. Contém ainda ácido hidrocítrico, que aumenta a sensação de saciedade e auxilia na eliminação de gorduras, prevenindo o aumento do colesterol, além de possuir vitaminas (B6 e B12 e C) e minerais como potássio, cálcio, fósforo, ferro, zinco, manganês, cobre aminoácidos, fibras e proteínas.
Temos no Brasil ainda o mangostão-amarelo (Garcinia cochichinensis Lour.), ou falso-mangostão, com um fruto amarelo, tipo drupa, liso de forma elíptica, sabor ácido com polpa suculenta contendo 1-3 sementes. Essa espécie possui flores andróginas. Fruto consumido in natura, quando bem maduro ou preferencialmente na forma de sucos (Lorenzi et al, 2006) ¹ .
Nome Popular: mangostão, mangostim, fruta-da-rainha
Nome Cientifíco: Garcinia mangostana L.
Família: Clusiaceae ( Ex-Gutiferae)
¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas, Instituto Plantarum
de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006. p. 376.