Planta anual trepadeira de raízes
fibrosas medindo até 2 m de comprimento. Folhas simples grandes recortadas,
originária da Etiópia, África e distribuída em países vizinhos, como Quênia,
Uganda, Somália, Tanzânia e Sudão. Usada no Brasil mais como medicinal. Suas
folhas e raízes são utilizadas batidas como cataplasma para cura de feridas. O
suco da fruta é usado antídoto para envenenamento. Planta antioxidante,
analgésica, anti-inflamatória.
O maxixe-bravo
apresenta ramos bem distribuídos por entre galhos de outras plantas; folhas
tripartidas e aveludadas. Seus frutos, quando imaturos, apresentam-se na cor
verde-claro e amarelos quando maduros, medindo aproximadamente 6,08 cm de
comprimento e 3,85 cm de diâmetro, com peso total da massa medindo
aproximadamente 48,26 g, dispondo de grande quantidade de sementes, as quais se
assemelham às sementes do maxixe comum, medindo entre 3 e 3,5 mm de
cumprimento e 1,5 mm de largura e na cor bege. A característica principal são os
espinhos frágeis, semelhantes a pelos, que não chegam a ferir a pele (Macedo et
al, 2015) ¹.
O dipsaceus é
comum nos campos de pastagens em estados do Nordeste do Brasil, (Bahia, Paraíba,
Pernambuco) na Caatinga e Mata Atlântica por ter preferência por clima quente
e seco.
Encontramos também no
Brasil outra espécie da mesma família, muito parecida que é a Ecbalilium elaterium L., que se
distingue pela ausência de gavinhas e pela deiscência dos frutos, conhecida
popularmente por: pepino-de-são-gregório e pepino-bravo.
Nome Popular: maxixe-bravo,
pepino-de-ouriço
Nome Cientifíco: Cucumis dipsaceus Ehrenb
Família: Cucurbitaceae
¹ MACEDO et al, Caracterização
química e física do fruto do maxixe-bravo, 05/2016, Disponível em:http://www.editorarealize.com.br/revistas/conapesc/trabalhos/TRABALHO_EV058_MD4_SA81_ID393_17052016161425.pdf,
Acessado em: 13/10/2017.