Fruto de uma planta trepadeira da família Cactaceae tem seu nome
por possuir um epicarpo escamoso. Trata-se de espécies exóticas muito apreciadas
pelo sabor adocicado, nativas da América Central e México e cultivadas no
Brasil e em diversos países.
A pitaia-amarela uma planta da família
Cactaceae, também conhecida pelo nome científico Selenicereus megalanthus (K.Schum ex Vaupel) Moran, é
uma espécie suculenta exótica de hábito epífita ou terrestre, originária do Equador,
possui folhas transformadas (filocládio), com raízes aéreas.
Suas flores brancas, solitárias, andróginas,
noturnas e frutos do tipo baga de cor amarela, de superfície aureolada, com
polpa carnosa branca de sabor doce e refrescante e consumidos apenas in natura.
Outras pitaias do mesmo gênero e de espécies
diferentes são: a pitaia-branca, um arbusto / trepadeira, com frutos suculentos,
vermelhos por fora e brancos por dentro e
a pitaia-vermelha, que difere da branca por possuir polpa carnosa
vermelho-vinho de sabor doce e refrescante e também consumidos apenas in
natura. (Lorenzi et al,2006).
Conhecida também pelo nome científico Hylocereus
undatus (Haw.) Britton & Rose,
trata-se de uma planta suculenta, originária também do México além de
outros países, como, Costa Rica, Guatemala e El Salvador. Frutos vermelhos tipo baga sem
espinhos com polpa farináceo-suculenta de cor branca, de sabor levemente doce,
consumidos somente in natura (Lorenzi et al,2006).
As pitaias são ricas em fibras e minerais
(sendo as amarelas mais abundantes em zinco e as vermelhas em ferro),
possuem quantidade significativa de antioxidantes e previnem radicais
livres. Há estudos que considerem que o consumo de pitaia pode reduzir
colesterol e regular a pressão sanguínea.
Alivia também doenças crônicas do sistema respiratório.
Uma característica importante da
pitaia-branca é a presença do pólen na sua flor, o que não ocorre com a pitaia-vermelha.
Em plantações de pitaia-vermelha há sempre necessidade da presença de
pitaia-branca para permitir a polinização e fecundação dos frutos.
Assim como a pitaia-amarela, esta espécie
também é originária do México, cuja a espécie botânica é conhecida pelo nome
científico Hylocereus lemairei (Hook) Britton
& Rose.
Folhas transformadas (filocládio), contendo
raízes aéreas. Flores brancas, solitárias e frutos do tipo baga de cor
vermelha, com polpa carnosa vermelho-vinho de sabor doce e refrescante,
consumidos apenas in natura (Lorenzi et al, 2006).
No Brasil o cultivo
das pitaias está ainda iniciando, inclusive no nordeste. A pitaia-vermelha contem água, proteínas, gorduras, carboidratos, fibras, vitamina C, cálcio
e Fósforo e contribui para melhorar a saúde cardíaca. Possui
oligossacarídeos que auxiliam no processo digestivo e previne o câncer de cólon
e diabetes, seu baixo valor calórico e alta quantidade de fibras, ajuda no
processo de digestão e na prevenção de prisão de ventre, seus
altos níveis de Vitamina C estimulam a atividade de
outros antioxidantes no corpo Possui uma grande quantidade de fibras, que podem
ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue.
Além das três espécies descritas, existe ainda a saborosa ou pitainha
(Selenicereus setaceus Salm-Dyck) origininária da Bolivia e Paraguai que apresenta quase as mesmas características da pitaia-branca.
Lorenzi, Harri
et al.: Frutas brasileiras e
exóticas cultivadas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa,
SP, 2006, p. 369 /370/372/373.