Uma
pequena fruta nativa do nordeste que ocorre em diversas regiões do país e
apresenta quatro espécies mais conhecidas, cujas árvores variam de forma e
tamanho e cujos frutos variam de coloração a depender da espécie. Geralmente
possuem porte pequeno que variam de 4-12 m e seus frutos também possuem
coloração que variam do amarelo (Mouriri
cearensis) ao escuro (Mouriri pusa e
Mouriri. glazioviana) ou vermelho (Mouriri
guianensis). São espécies vegetais endêmicas
do Brasil, distribuindo-se pelos domínios da Floresta Amazônica, Caatinga, Mata
Atlântica, restinga e Cerrado.
O manipuçazeiro
é um vegetal, de folhas opostas, simples, sem estípulas, peninérveas, coriáceas
e de margem inteira. As flores são brancas, róseas, ou amareladas, bissexuadas,
actinomorfas, diclamídeas; Cálice pentâmero, gamossépalo; Corola pentâmera, dialipétala
e inflorescência cimosa.
O
extrato dos frutos de Mouriri
cearenses pode ser uma alternativa terapêutica no combate a diversas
infecções. Essas fruteiras nativas, têm seus frutos comercializados no mercado
regional com grande aceitação popular.
Algumas
destas espécies oferecem frutos abundantes e nutritivos, desempenhando um papel
importante na nutrição do nordestino, principalmente como fonte de sais
minerais e vitaminas (Lorenzi et al, 2006).¹
A espécie
Mouriri glazioviana ocorre mais no
Sul de Goiás, Minas Gerais e em São Paulo, enquanto as demais espécies citadas
são encontradas na Região Nordeste do Brasil, predominantemente em áreas de
Restinga.
Nome
Popular: manipuçá,
puçá, manapuçá, mandapuçá
Nome Cientifíco: Mouriri
cearensis Huber
Família: Melastomataceae
¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e
exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da
Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p.172
²
Souza, Vinicius Castro / Harri Lorenzi / Botânica Sistemática, 3º ed. Nova
Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012, pag 207.