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A Paineira-branca

 

Também conhecida popularmente como: barriguda, barriguda-de-espinho e árvore-de-seda é uma árvore nativa, pertencente à família Malvaceae, ex- Bombacaceae, cuja espécie botânica é Ceiba glaziovii Kuntze, classificada anteriormente como Chorisia glaziovii (Kuntze) E. Santos.

Trata-se de uma espécie nativa, comum no Nordeste brasileiro, de porte arbóreo (15-18m) de altura, de tronco espinescente (acúleos),  com casca verde de superfície clorofilada, quando jovem e cinza quando mais velha. Copa ampla e bastante ramificada. Folhas digitadas palmaticompostas com 4-7 folíolos cartáceos.  Flores brancas ou rosas, grandes e caem na época da floração, contendo cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas. Seus órgãos reprodutivos encontram-se unidos em um longo androginóforo. No Nordeste as paineiras costumam florescer entre julho agosto e seus frutos só amadurecem quase um ano depois.


Frutos capsulares, elípticos, secos deiscentes, que medem de 8-15 cm, que se abrem expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação e que são chamadas de paina usadas para enchimento de travesseiros em algumas regiões.

Por terem crescimento rápido, são bastante populares na recuperação de áreas degradadas e no paisagismo.

O gênero Ceiba no Brasil possui, além da paineira-branca, mais de dez espécies entre as quais se destacam a sumaúma, a paineira-rosa, a barriguda- do-cerrado entre outras.

 

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. Ed. Nova Odessa, SP: editora Plantarum, 2002.368 p.61.

A Mamona

 

Fruto da mamoneira, uma espécie africana, invasora de culturas no Brasil, talvez seja o vegetal que mais produz toxina vegetal que se conhece, 6 mil vezes mais letal que o cianeto.

É também uma planta conhecida há milhares de anos e cultivada por suas virtudes. Suas sementes ricas em óleo, possuem uma substância chamada ricina, que por ser extremamente tóxica, protege a semente. A ricina também é encontrada nas folhas da mamona. Uma vez ingerido o veneno, a morte é lenta, culminando em convulsões e falência das funções do fígado e de outros órgãos. Não existe antídoto conhecido. A causa mais comum do envenenamento pela ricina se dá com a ingestão acidental das sementes, podendo também ser administrada, no alimento, na água ou injetada.

Em 1978, enquanto esperava um ônibus na estação Waterloo, em Londres, o jornalista búlgaro, George Markov foi assassinado com esbarrão de um guarda-chuva que injetou nele uma dose de ricina.

Seu óleo (óleo de rícino), tem aplicação bastante ampla na indústria e na medicina. Quando criança tomava o óleo de rícino como vermífico.

 A extração do óleo das sementes da mamona, tem sido usada há 4 mil anos como óleo de lamparina, sabão e remédio para diversas doenças. Hoje em dia o seu uso abrange uma grande variedade de lubrificantes, tinturas para tecidos, tintas para impressão, ceras, polidores, velas e lápis de cor. O gênero Ricinus é considerado monotípico (há somente uma espécie), pertencente à família Euphorbiaceae.


Nome Popular: mamoneira, rícino, carrapateira, bafureira

Nome Científico: Ricinus comunis L.

Família: Euphorbiaceae

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamona]

https://oglobo.globo.com/mundo/presente-na-mamona-ricina-pode-matar-em-36-horas-8145958           

A curiosa estória do baobá que ressucitou

O baobá, uma árvore exótica, também conhecida por embundeiro, ficheiro, oriunda do continente africano, cujas características são o fato de possuir o maior caule em espessura do mundo (mais de 20m de diâmetro) e pela sua longevidade (mais de 5.000 anos de vida), apesar de possuir um crescimento nunca superior a 30m de altura, ao contrário das sequoias que atingem mais de 100 metros, produz grande quantidade de sementes, suas folhas são comestíveis, sua polpa é consumida em bebidas com leite ou agua e seus frutos são utilizados, na sua região de origem, como cuias. Por conta da sua dimensão, os nativos africanos costumavam utilizar seus troncos ocos para as suas reuniões tribais e seus cultos.

Assim como ocorreu na obra prima literária do Pequeno Príncipe,  produzida por Antoine de Saint-Exupéry, um escritor aviador francês, publicada em 1943, que conta e estória de um principezinho que habita um asteroide no espaço e que precisava resolver o problema do seu asteroide que estava sendo invadido por baobás.

No caso brasileiro, ocorreu há alguns anos quando um cidadão habitante de Aracaju resolveu plantar uma muda de baobá em seu jardim, localizado na Av. Augusto Franco em Aracaju/SE.

O babá cresceu e ameaçava tombar sobre parte da sua residência, então o proprietário preocupado com o risco resolveu cortar a árvore, apesar do enorme sentimento da família que apreciava seu belo tronco, preservando em casa apenas uma parte desse tronco sem raízes, para servir de base para vasos, em local pavimentado. Depois de alguns dias, qual não foi à surpresa da família quando observou que o tronco serrado emitia algumas raízes, mesmo estando em área pavimentada.

Diante da insistência do baobá em sobreviver, o proprietário nos consultou sobre a possibilidade desse tronco voltar a viver e orientamos o seu replantio na mesma área onde se encontrava e ele voltou a emitir raízes, ramagens e folhas e hoje ocupa seu antigo local onde vegeta deslumbrante e imponente.