A amoreira-preta, na antiguidade, era utilizada para afastar os maus espíritos e que quando plantada à beira do túmulo, evitava que o morto aparecesse como fantasma.. Suas folhas são usadas como alimento básico do bicho-da-seda (Bombix mori), para produzir os fios de seda usados em tecelagem nas explorações comerciais e seus frutos são comestíveis.
Trata-se de uma árvore caducifólia, de 7-12m de altura, originária da China, com copa achatada. Folhas simples, cartáceas, de margens serreadas. Flores dióicas ( masculinas e femininas em pés diferentes), raramente monóicas, Frutos do tipo drupa composta, pequenos cilíndricos, inicialmente vermelho e depois pretos quando maduros, comestíveis e também muito apreciados pela avifauna (Lorenzi, 2003).
Existem três espécie de amoreira, a Morus alba, originaria da China, mais adequada para o bicho da seda, a Morus nigra, oriunda da Ásia, a mais utilizada no Brasil para a criação do bicho-da-seda de maior valor alimentício e a Morus rubra, da América do norte, usada para ração de aves e suínos.
A amoreira-negra é mais cultivada que a branca e a vermelha por conter grande quantidade de açúcar, sais, ácidos, peptona e goma.
A amoreira é também utilizada na arborização das cidades em locais onde seja indicado o uso de árvores de menor porte, calçadas estreitas, praças e parques.
Nome Popular: amoreira-preta, amora
Nome Cientifíco: Morus nigra L.
Família: Moraceae