O “baobá”, (Adansonia
digitata L.) uma árvore originária da África e existente no Brasil, não é a
maior, mas é a mais longeva árvore do mundo, podendo vegetar por mais de 5.000
anos. Apesar de possuir, apenas 15-20 metros de altura, o baobá, chega a atingir
em algumas regiões, 30
metros de circunferência e ou 11m de diâmetro.
Na África numa aldeia da
Senegâmbia, os negros nativos, aproveitaram uma árvore com o tronco oco, para
transformar o local em espaço, onde em assembléias, discutiam os interesses da
tribo (Sangirardi Jr).
Dessa árvore pertencente
á Família Malvaceae, anteriormente Fam. Bombacaceae, extrai-se fibra da sua
casca, suas folhas são comestíveis, sua polpa é utilizada para beberagens e
seus frutos, são usados como cuia.
Existem 08 espécies de
baobás (A. madagascariensis / A. grandieri, A. perrieri ), entretanto a mais conhecida no Brasil é a Adansonia digitata. Essa espécie é capaz
de armazenar mais de 100.000
litros de água em seu tronco e na sua região de origem é
tida como arvore multiuso pela sua grande utilidade como alimentícia e medicina.
O baobá foi introduzido
no Brasil há vários séculos, em várias regiões e seus principais representantes
encontram-se no nordeste. Não se trata de árvore indicada para arborização,
entretanto pelos seus atributos, merece ser plantada em praças e parques como monumento
cultural.
Nome
popular: baobá, imbondeiro, embondeiro, calabaceira
Nome
científico: Adansonia
digitata L.
Família
botânica: Malvaceae / Bombacaceae
Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo