Espécie
secundária que ocorre
principalmente na Região Nordeste, pode atingir entre 5 e 20 m de altura na
Caatinga, Cerrado e em zonas de transição, Floresta Estacional e até 35 m
nas Florestas Pluviais (AWEB, 2004).
Sua madeira muito pesada é
excelente para obras externas, como postes, moirões, esteios, estacas,
dormentes, na construção civil como caibros, vigas, tacos para assoalhos (Lorenzi, 1998).
Ocorre desde o estado
do Ceará até o Paraná e Mato Grosso do Sul. No Pantanal, é freqüente em matas e
cerradão com solo rico em cálcio.
A
árvore, pela beleza de sua copa, é indicada para a arborização em geral, porém
pode provocar alergias em algumas pessoas.
Devido às excelentes
propriedades físicas, químicas e biológicas, M. urundeuva é muito explorada, e está na lista oficial das
espécies brasileiras ameaçadas de extinção, na categoria vulnerável (IBAMA,
1992).
O plantio de espécies
nativas como a aroeira (Myracrodruon
urundeuva), madeira de lei, pouco presente em meio a caatinga nas vias
urbanas, além do conhecimento por parte da população, quando adulta, as
sementes poderão ser usadas no repovoamento de outras áreas (Medeiros, 2014).O
seu uso no meio urbano, bem como das demais espécies nativas representa um
importante resgate da espécie em vias de extinção, contribuindo decisivamente
para a sua dispersão.
Nome Popular: aroeira-do-campo
Nome Cientifíco: Myracrodruon urundeuva Allemao
Família: Anacardiaceae
Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo