Árvore lactescente, de 10-25 m de altura, tronco ereto e
cilíndrico medindo 10-25 m de diâmetro, com casca grossa, copa arredondada,
folhas simples coriáceas, fruto pequeno redondo, do tipo baga globosa contendo
duas sementes imersas em polpa adocicada comestível contendo bastante látex (visgo),
comum nas matas da Costa Atlântica, desde o Pará ao Rio de Janeiro (Lorenzi, 2002).
Em Sergipe é encontrada raramente em
regiões de transição mata pluvial /restinga em fase de extinção pelo avanço da
especulação imobiliária, principalmente próximo aos centros urbanos.
Além da espécie Manilkara salzmannii (DC)Lam, também conhecida por maçaranduba-preta e maçaranduba-vermelha, ocorre
outras espécies como as da região amazônica, com porte mais avantajado, 30-50m,
também lactescente, que é a Manilkara
huberi, conhecida na região por maçaranduba- de-terra-firme, cuja madeira
de excelente qualidade é a mais usada em construção civil externa (postes,
dormentes, estacas moirões, vigas, ripas, tábuas para assoalhos, tacos). È a
mais valorizada pela qualidade de sua madeira. Seu látex é comestível e usado
como substituto do leite bovino na região norte. Outras espécies como Manilkara bidentata tem látex de melhor
qualidade e é comercializada para fabricação de goma de mascar por ser a melhor
fonte de balata (gutta perche) e para massa de modelagem e calafetagem. e M. zapota, essa última da América
Central, responsável pela melhor goma de mascar do mundo, formam o eclético
grupo das maçarandubas.
Nome popular – Maçaranduba
Nome científico –
Manilkara salzmannii (DC) Lam.
Família
botânica – Sapotaceae
Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo
Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo