Arbusto que vegeta
espontaneamente nas dunas e restingas do
nordeste brasileiro, também pode ser descrito como uma árvore de 4-6m, com ramos
glabros e tronco tortuoso e ramificado,
medindo de 20-30cm de diâmetro, folhas simples, completas, glabras, frutos
suculentos de coloração vermelha, preta ou branca (Lorenzi, 2002).
As pesquisas comprovaram, até o momento, a eficácia
científica de C. icaco como hipoglicemiante (Di Stasi
& Hiruma-Lima, 2003).
Seus frutos com uma polpa branca e adocicada são comestíveis
e em muitos países utilizados como doces e em conservas, sendo em alguns locais
comercializados em feiras e mercados (Pio Corrêa, 1926; Braga, 1960; Ferrão
1999; Ugent & Ochoa, 2006)
O grageru, guajiru,
guaru, abajurú entre outros nomes, existia em grande
quantidade na zona sul de Aracaju/SE, daí ter emprestado o seu nome para um
conhecido bairro da cidade. Esse vegetal tem qualidades ornamentais
interessantes para paisagismo, já que além das suas folhas que se destacam pelo
verde claro brilhante, sua formação de copa, quando de maior porte é bastante
ornamental. Seu maior mérito, entretanto é a imensa capacidade de sobrevivência
ás condições adversa de salinidade e vento, já que é um dos poucos vegetais
presentes nas dunas das praias nordestinas.
No litoral sul de
Sergipe, o grageru não ultrapassa a altura de 1,0m, talvez pela falta de
nutrientes no solo salinizado da praia, contudo em regiões de solo menos pobre,
como ocorre no litoral norte do Estado, chega a atingir mais de 2,0m e no
Estado da Bahia, nas praias de Morro de São Paulo, chega a atingir 10m de altura,
tornando-se uma bela e resistente árvore.
Nome popular: grageru,
maçanzinha-da-praia
Nome científico: Crysoballanus
icaco L.
Família:
Crysoballanaceae
Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo