Um interessante vegetal
exótico, originário do continente asiático poderá ser um grande aliado para
alimentação dos rebanhos caprino e ovino, em regiões semiáridas do Brasil.
Pesquisas realizadas por
instituições confiáveis, como Embrapa, Instituto Agrônomico de Pernambuco,
Empresa de Pesquisas do Rio Grande do Norte, entre outras no nordeste,
concluíram que a espécie Calotropis
procera, pertencente à família Apocynaceae, uma pequena árvore invasora encontrada
em quase todo o Brasil, e em outros países de clima tropical, cujo teor
proteico elevado (13 a 19%), supera outros vegetais como o milho e sorgo
forrageiro, de excelente palatabilidade, boa digestibilidade e altíssima
resistência à seca.
Sua introdução no Brasil
ocorreu em 1900, na cidade de Recife, como planta ornamental e sua dispersão
foi muita rápida em função da sua estrutura de sementes alada, envolvida por
uma plumagem que facilita a sua disseminação.
Apesar de conter substâncias
tóxicas, como glicosídeos flavônicos, cardiotônicos, esteroides, polifenois e
triterpenos, sua digestibilidade não tem sido prejudicial para os animais.
Mesmo assim alguns pesquisadores recomendam seu uso sob forma de feno, depois
de picado e exposto durante 48 horas ao sol e misturado com milho, soja, sorgo
e outros, servindo como complemento da ração, nunca em proporção superior a
50%.
O Brasil vem enfrentando secas sucessivas e esse vegetal têm sido encontrado abundantemente nessas áreas, o que o torna uma grande alternativa de complemento alimentar para os rebanhos das regiões mais secas.
O Brasil vem enfrentando secas sucessivas e esse vegetal têm sido encontrado abundantemente nessas áreas, o que o torna uma grande alternativa de complemento alimentar para os rebanhos das regiões mais secas.
Nome
popular: Flor-de-seda,
algodão-de-seda, bufa-do-cão, ciumeira, saco-de-velho
Nome
científico: Calotropis procera Ait. R.Br
Família
botânica: Apocynaceae