Pequena árvore
de 4-6m que ocorre de Pernambuco ao Rio de Janeiro, na Mata Atlântica, folhas
compostas, digitadas, com 5-7 folíolos de tamanhos diversos, (10-27 cm de
comprimento). Flores que se abrem de setembro a novembro, com longos estames
esbranquiçados. Frutos de cor verde, mesmo quando maduros, do tipo cápsula, elipsoide
deiscente, contendo inúmeras sementes arredondadas comestíveis. Sua madeira tem
sido utilizada para fabricação de objetos leves, caixotarias, réguas,
brinquedos de madeira e outros (Lorenzi et al 2006)¹. Além do Maranhão, ocorre
em Alagoas, Bahia, Espirito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, entre
outros Estados.
A
castanheira-do-maranhão tem sido muito utilizada em paisagismo e arborização de
cidades, principalmente em canteiros centrais e parques pelo seu porte, pela
coloração verde do tronco e pela copa ornamental de forma cônica. Árvore
bastante resistente a salinidade e ventos, por isso utilizada também como cerca
viva. Vegeta bem em diversos locais, principalmente em solos arenosos e úmidos.
Suas sementes
são nutritivas e possuem elevado teor de selênio e em algumas regiões
cacaueiras são consumidas cruas ou torradas e utilizadas para adulterar
sementes de cacau por possuírem sabor semelhante.
A
castanha-do-maranhão tem sido bastante confundida com a monguba ou munguba (Pachira aquatica), entretanto apesar de
pertencerem a mesma família botânica, apresentam diferenças visíveis no seu
porte, forma da copa, coloração do tronco, nas folhas e folíolos, coloração dos
estames, tamanho, cor e forma dos frutos e sementes.
Nome popular: castanha-do-maranhão, castanha-da-praia, cacau-selvagem
Nome científico: Bombacopsis glabra (Pasq) A.Robyns.
Família: Malvaceae (ex-Bombacaceae)
Família: Malvaceae (ex-Bombacaceae)