A multiplicação da amoreira-gigante é
feita por estacas ou rebentos basais. As nossas amoreiras tropicais são
espécies de outra família botânica chamada Moraceae, sendo as mais cultivadas
as Morus alba (amora-branca), Morus rubra (amora-vermelha) e Morus nigra (amora-preta) por
serem muito nutritivas e apresentarem alto teor de proteína, as folhas da amora
branca são utilizadas como o único alimento do bicho-da-seda da amoreira (Bombyx mori) em sua fase inicial de
vida.
Atualmente no Brasil a variedade gigante mais cultivada é a Tupy, embora
seja mais ácida. Já existe atualmente alguns novos cultivares desenvolvidos
pela Embrapa do Rio Grande do Sul, a exemplo do BRS Xingu, que é obtida por
hibridação, com frutos mais doces e sem espinhos no caule.
O cultivo da amoreira-gigante vem sendo intensificado com utilização de
espaldeiras (suportes para plantio), que facilita bastante a colheita.
Nome Popular: amoreira-preta-gigante
Nome Cientifíco: Rubus ulmifolius Scohtt
Família: Rosaceae
¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas
cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP,
2006.p.521.