Uma espécie curiosa que lembra
uma pequena palmeira, 3-4 m de altura, originária da América Central e muito
cultivada no Brasil como planta ornamental. Trata-se de um vegetal acaule, com
folhas cartáceas palmadas, de pecíolo rígido. Flores em inflorescências
radiculares do tipo espádice contendo flores masculinas e femininas. Frutos são
considerados espádice frutíferos deiscentes contendo uma polpa vermelha
adocicada e apreciados in natura por conter rafine (cristais de oxalato de
cálcio) (Lorenzi et al, 2006).
Ela pertence a família
botânica Cyclanthaceae, que possui distribuição neo-tropical, e no Brasil são
encontrados 12 gêneros nativos, e apenas o chapéu-do-panamá como gênero exótico
que foi introduzido aqui no país.
Sua denominação vem do uso
de suas folhas para confecção do famoso chapéu-do-panamá.
Em 1526, os espanhóis
encontraram tribos no Equador que utilizavam uma palha muito bonita em seus
cocares. Para que a Espanha pudesse conhecê-la, eles pediram que as artesãs da
tribo tecessem a toquilla, como era popularmente conhecida a palha da planta Carludovica
palmata.
O
chapéu-do-panamá, na verdade, teve origem no Equador, mas ganhou esse nome
porque os chapéus desse tipo eram embarcados para os Estados Unidos via Panamá.
Nome Popular: chapéu-panamá, bombonassa
Nome Cientifíco: Carludovica palmata Ruiz
&Pav.
Família: Cyclanthaceae (falsa-palmae)
Lorenzi, Harri
et al.: Frutas brasileiras e
exóticas cultivadas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP,
2006, p. 399.