Pesquisar

A Erva-cidreira

 

Planta medicinal, introduzida no Brasil, também conhecida por melissa, pertencente à família da hortelã, do boldo-brasileiro, do alecrim, do orégano, da  alfavaca e da lavanda,   sempre foi muito utilizada pela medicina tradicional para  combater distúrbios gastrointestinais, como calmante, analgésico, anti-inflamatório, antioxidante e até psicológicos como depressão, ansiedade, estresse, insônia, agitação entre outros.

Trata-se de uma erva originária da Europa meridional, cujas folhas são maiores e mais claras que as da hortelã, com margem crenada. Flores pequenas, esbranquiçadas ou róseas.

Além das ações no campo emocional, a erva-cidreira age também no aparelho digestivo, ajudando na absorção de ferro, potássio, cálcio, cobre, fósforo, vitaminas A, B1, B2, B3, B5, B6, C, manganês e magnésio.

Apesar de ser tradicionalmente muito consumida, a erva-cidreira não é amplamente comercializada como outros tipos de chás, sendo bastante confundida com o capim-cidreira (Cymbopogon citratus), que possui algumas propriedades semelhantes, embora botanicamente diferentes. Por tanto não devemos confundir erva-cidreira com capim-cidreira.

Os gregos a chamavam de “erva-do-mel”, pelo fato de ser também uma planta melífera já os árabes, no século X utilizavam a erva-cidreira contra a melancolia e o mau humor.


Nome Popular: erva-cidreira

Nome Científico: Melissa officinalis L.

Família: Lamiaceae (Labiatae)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva-cidreira

A Paineira-branca

 

Também conhecida popularmente como: barriguda, barriguda-de-espinho e árvore-de-seda é uma árvore nativa, pertencente à família Malvaceae, ex- Bombacaceae, cuja espécie botânica é Ceiba glaziovii Kuntze, classificada anteriormente como Chorisia glaziovii (Kuntze) E. Santos.

Trata-se de uma espécie nativa, comum no Nordeste brasileiro, de porte arbóreo (15-18m) de altura, de tronco espinescente (acúleos),  com casca verde de superfície clorofilada, quando jovem e cinza quando mais velha. Copa ampla e bastante ramificada. Folhas digitadas palmaticompostas com 4-7 folíolos cartáceos.  Flores brancas ou rosas, grandes e caem na época da floração, contendo cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas. Seus órgãos reprodutivos encontram-se unidos em um longo androginóforo. No Nordeste as paineiras costumam florescer entre julho agosto e seus frutos só amadurecem quase um ano depois.


Frutos capsulares, elípticos, secos deiscentes, que medem de 8-15 cm, que se abrem expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação e que são chamadas de paina usadas para enchimento de travesseiros em algumas regiões.

Por terem crescimento rápido, são bastante populares na recuperação de áreas degradadas e no paisagismo.

O gênero Ceiba no Brasil possui, além da paineira-branca, mais de dez espécies entre as quais se destacam a sumaúma, a paineira-rosa, a barriguda- do-cerrado entre outras.

 

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. Ed. Nova Odessa, SP: editora Plantarum, 2002.368 p.61.

A Mamona

 

Fruto da mamoneira, uma espécie africana, invasora de culturas no Brasil, talvez seja o vegetal que mais produz toxina vegetal que se conhece, 6 mil vezes mais letal que o cianeto.

É também uma planta conhecida há milhares de anos e cultivada por suas virtudes. Suas sementes ricas em óleo, possuem uma substância chamada ricina, que por ser extremamente tóxica, protege a semente. A ricina também é encontrada nas folhas da mamona. Uma vez ingerido o veneno, a morte é lenta, culminando em convulsões e falência das funções do fígado e de outros órgãos. Não existe antídoto conhecido. A causa mais comum do envenenamento pela ricina se dá com a ingestão acidental das sementes, podendo também ser administrada, no alimento, na água ou injetada.

Em 1978, enquanto esperava um ônibus na estação Waterloo, em Londres, o jornalista búlgaro, George Markov foi assassinado com esbarrão de um guarda-chuva que injetou nele uma dose de ricina.

Seu óleo (óleo de rícino), tem aplicação bastante ampla na indústria e na medicina. Quando criança tomava o óleo de rícino como vermífico.

 A extração do óleo das sementes da mamona, tem sido usada há 4 mil anos como óleo de lamparina, sabão e remédio para diversas doenças. Hoje em dia o seu uso abrange uma grande variedade de lubrificantes, tinturas para tecidos, tintas para impressão, ceras, polidores, velas e lápis de cor. O gênero Ricinus é considerado monotípico (há somente uma espécie), pertencente à família Euphorbiaceae.


Nome Popular: mamoneira, rícino, carrapateira, bafureira

Nome Científico: Ricinus comunis L.

Família: Euphorbiaceae

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamona]

https://oglobo.globo.com/mundo/presente-na-mamona-ricina-pode-matar-em-36-horas-8145958