Trata-se de um arbusto de 0,50 – 2,50m, de altura no sub-bosque ou atingindo altura superior com porte arbóreo 4-15m, em locais de solo e clima mais propícios.
Uma planta nativa, sub-tropical rústica
que ocorre em praticamente todos os biomas brasileiros, cujos frutos
podem ser consumidos in natura,
embora apresente principio alucinógeno e
por conta disso, usada pelos índios da Amazônia na bebida por eles consumida,
de nome “ayahuasca”.
Folhas opostas cartáceas, oblongas, contendo estípulas peciolares, que
caracterizam essa família botânica. A lâmina foliar tem dorso esbranquiçado na brotação, base cuneada e seu ápice é agudo ou acuminado.
As flores são pequeninas com 3 a 4mm e nascem em panículas (tipo de cacho piramidal) terminais de 4 a 16cm de comprimento com ramificações pubescentes contendo 15 a 95 flores brancas. Os Frutos são 2 pirenios (semente com casca ondulada) revestido de polpa vermelha quando madura, medindo 5 a 9mm de diâmetro. As sementes são pequenas e costadas, medindo 3 a 4mm de comprimento e conservam o poder germinativo por até 1 ano se guardadas limpas e secas.
Frutifica em Maio a
Agosto e tem gosto semelhante ao fruto do café. Os frutos atraem inúmeras
espécies de pássaros e são fonte importante de nutrientes para as aves pelo
fato de amadurecerem em pleno inverno. As flores tem grande potencial apícola e
a planta pode ser cultivada como ornamental só pela beleza dos cachos de frutos
maduros.
Nome Popular: cafezinho-do-mato, cafezinho-de-cacho
Nome Cientifíco: Psychotria carthagenensis Jack
Família: Rubiaceae