Uma
fruta, nativa brasileira parente dos araçás, que ocorre desde o sul da Bahia
até Santa Catarina na mata pluvial Atlântica. Trata-se de uma árvore
perenifólia com copa piramidal densa medindo 8-15 m de altura. Folhas coriáceas
ou cartáceas glabras nas duas faces. Flores solitárias axilares
longo-pedunculadas. Frutos tipo drupa globosa, preto ou amarelo, contendo uma
polpa expeça, firme, suculenta de sabor doce bastante agradável, consumido in
natura. A grumixameira por ter porte
médio e copa piramidal é recomendada para arborização urbana e seus frutos são
também consumidos pela avifauna (Lorenzi et al. 2006). Seu óleo essencial possui
propriedades antirreumática, diurética, anti-inflamatória, além de ser ativo
contra o Tripanosoma cruzi, em
suas estruturas secretoras (Metcalfe; Chalk, 1950; Cronquist, 1981;
Barroso et al., 1984).
A origem do nome
grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de guamichã (o
que pega na língua). A fruta é bastante palatável e com sabor inigualável,
misto de pitanga e jabuticaba.
Nome Popular: grumixama, grumixaba, cumbixaba
Nome
Cientifíco: Eugenia brasiliensis Lam.
Família: Myrtaceae
Lorenzi, Harri et al.: Frutas
brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura),
Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p. 191.
Donato, A. M. & Morretes, B. L.; Revista Brasileira de Farmacognosia, 2007. vol. 17. nº 3.