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O Jambo e seu uso na culinária

São fruteiras tropicais exóticas, pertencentes à família Myrtaceae introduzidas no Brasil e todas maravilhosamente adaptadas.

A maioria das espécies provenientes do continente asiático (Polinésia, Índia, Malásia), com cores, sabores e formatos diversos.

O jambo mais conhecido no País sem dúvida é o jambo-vermelho, (Syzigium malaccense) com suas flores róseas e copa cônica, uma fruteira de 7-12m de altura, cujos frutos, drupas vermelhas-escura com mais de 5cm. Os frutos bem maduros são deliciosos, crocantes e suculentos, com suave sabor refrescante e acídulo. Podem ser usados para o preparo de flans, cremes, mousses, dentre outros doces, como também podem ser assados ou caramelizados. Ele também possui antioxidante e suas folhas são ricas em miricitrina, podendo auxiliar no tratamento ou controle do diabetes mellitus.

O jambo-amarelo, (Syzygium jambos), uma fruteira que pode atingir de 10-15m de altura, de copa arredondada e tronco curto.
Jambo-branco, (Syzygium aqueum), uma pequena árvore de 4-7m com tronco tortuoso e copa irregular, que produz muitos frutos em cachos de cor branca, com polpa adocicada.


Jambo-rosa, (Syzygium samarangense), pequena árvore de 7-10m, que produz frutos piriformes em cachos, de cor rosada, pouco apreciados.



USO NA ALIMENTAÇÃO

 

Mousse das flores de jambo-vermelho: Colha e lave bem as flores, logo após triture cerca de 400g, misture com 200g de leite condensado, 200g de iogurte natural ou creme de leite e 5g de gelatina sem sabor diluída. Deixe na geladeira até atingir a consistência desejada.


 


Doce em calda de jambo-vermelho: Use frutos maduros, de preferência os menores, pois não possuem semente. Limpe-os, retirando os restos florais. Cozinhe com água e açúcar cristal até dar o ponto desejado. Coloque casca de canela e cravo-da-índia a gosto.

 


* Lorenzi, Harri et al.: Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2014, p. 560ISBN 978-85-86714-46-7

 * Lorenzi, Harri et al.: Árvores Exóticas no Brasil (madeireiras, ornamentais e aromáticas), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2003, p. 299, ISBN 85-86714-19-24