Pesquisar

O Sambacaitá

Uma curiosa planta medicinal da família Lamiaceae, de pequeno porte comumente encontrada no nordeste brasileiro e muito comum em Sergipe e Alagoas, tem sido pesquisada para combate a cólicas menstruais, problemas digestivos, dor de dente, cefaleias, gripes, febres, afecções respiratórias, crises intestinais, amenorréias, dismenorréias, rinofagite, congestão nasal, doenças de pele, problemas gástricos, infecções bacterianas, usadas também para cicatrização de feridas. Caule e raiz tem sido a parte mais utilizada da planta.

A Flora Brasileira, considerada a maior do planeta, possui mais de 43 mil espécies descritas e dessas existem mais de 10 mil com potencial terapêutico, segundo a Associação Paulista de Fitoterapia.

Estudos realizados com essa planta, segundo (Lira, 2006), essa herva foi submetida a estudos in vivo e in vitro, em pesquisas fitoquímicas do extrato aquoso e ficou comprovado a presença de um rico princípio ativo, composto por terpenos, canfeno, linalol, limoneno, ácido ursólico, timol, pineno entre inúmeros outros compostos químicos de excelência para produção de medicamentos.

Em outra pesquisa, segundo (Vasconcelos, 2018), para determinar a atividade antimicrobiana das amostras, foi realizada o teste da Concentração Inibitória Mínima e para avaliar a viabilidade celular foi realizado o ensaio do MTT, investigando a presença de citotoxicidade.

Uma observação importante é nunca utilizar o sambacaitá em tratamento de mulheres gravidas ou em pessoas que apresentem problemas renais graves.

Em Sergipe, segundo pesquisas da Universidade Federal de Sergipe - UFS, o início da floração do sambacaitá, ocorre no final de julho, e em outubro ocorre a dispersão das sementes. Após esse período, as plantas entram em estado de senescência. 

Nome Popular: sambacaitá, canudinho, erva-canudo
Nome Cientifíco: Hyptis pectinata L. Poit
Família Botânica: Lamiaceae (Labiatae)

LIRA, Amintas. TOXICIDADE AGUDA E ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO EXTRATO AQUOSO E ÓLEO ESSENCIAL DA Hyptis pectinata (L.) POIT (SAMBACAITA), EM MODELO MURINO DE ARTRITE INDUZIDA POR CRISTAIS DE URATO DE SÓDIO, PÁG. 8, 2006 disponível em https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/3709/1/AMINTAS_FIGUEIREDO_LIRA.pdf.

VASCONCELOS, Camila Moreira. AVALIAÇÃO DA MIGRAÇÃO CELULAR, ATIVIDADE ANTINFLAMATORIA E ANTIMICROBIANA DA HYPTIS PECTINATA L. POIT.: ESTUDOS IN VITRO E IN VIVO COM VISTAS AO TRATAMENTO DE FERIDAS. 2018. 85 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem e Farmácia, Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.