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A cajazeira

Árvore grande e frondosa é originária do Brasil e vegeta na região litorânea, nas encostas principalmente. Na Bahia. Mede de 20-25 m de altura, possuindo caule reto e folhagem abundante. Tronco curto, ramificado e revestido por casca grossa, medindo de 40-60 cm de diâmetro. As folhas são compostas pinadas com folíolos opostos alongados e as flores bastante aromáticas (Lorenzi, 2002).
O fruto consiste numa pequena drupa amarelo alaranjada com polpa resinosa e ácida, intensamente aromática e comestível. 
As cajazeiras podem ser encontradas em muitos países da África, da Europa, da América e também na Índia. 
Árvore seletiva higrófita, importante na recuperação de vegetação degradada, pela sua rusticidade, precocidade de crescimento e disseminação, além da grande  atração para a alimentação da avifauna. Reproduz-se facilmente por sementes e estacas e pela beleza da sua copa e capacidade de atrair a fauna pode e deve ser usada na arborização de praças e parques.

Nome Popular: cajazeira-nativa, taperebá, cajá-mirim, cajá
Nome Cientifíco: Spondias mombin L.
Família: Anacardiaceae

O coité

Originário da América tropical e Antilhas, o coité é uma árvore de pequeno porte, medindo de 5-7m de altura, caule tortuoso, com copa baixa. Folhas estreitas, compridas e lanceoladas. Flores esverdeadas, sem cheiro e quase sem pedúnculos.  Frutos de casca dura, esféricos ou ovalados grandes, contendo uma polpa esbranquiçada, amarga corrosiva antes de amadurecer, sementes achatadas e amarelas (Lorenzi,2003). Tais frutos fornecem matéria corante para tingir seda e algodão, sua casca serve para fazer vasilhas, utensílios de cozinha, instrumentos musicais e outros objetos de uso doméstico, e as sementes são comestíveis, cozidas, e asadas. 
Pelo exotismo dos seus frutos é uma espécie interessante que pode ser utilizada em paisagismo e arborização de praças e parques.

Nome Popular: coité, cuité, cueira
Nome Cientifíco: Crescentia cujete L.
Família: Bignoniaceae

A teca

É uma árvore frondosa 20-30 m de altura, originaria da Índia e Indonésia.Tronco ereto, cilíndrico, grosso, casca parda fissurada. Ramagem com copa globosa. Folhas simples opostas, grandes de 20-30 cm de comprimento. Flores em inflorescências tipo panículas ramificadas contendo flores branco-azuladas. Frutos secos do tipo drupa (Lorenzi, 2003).
Essa espécie exótica já foi incluída nas famílias Labiatae e Verbenaceae mais recentemente, entretanto trabalhos recentes em filogenia, de acordo com a circunscrição atualmente aceita a reincluiu na família Lamiaceae em função da sua inflorescência cimosa e pólen com exina não muito espessada (Lorenzi, 2008).
No Brasil a teca tem sido plantada em áreas de reflorestamento. Trata-se de essência exótica muito exuberante, com folhas grandes ovaladas, muito ornamentais e bastante precoce, daí a sua indicação para paisagismo, podendo ser utilizada na arborização de praças e parques, pelo seu porte majestoso e belo florescimento.

Nome Popular: Teca
Nome Cientifíco: Tectona grandis L.
Família: Lamiaceae

A cheflera

Árvore exótica originária da Austrália, medindo de 5-7m de altura com suas folhas compostas digitadas glabras, folíolos pêndulos ou armados reunidos em rosetas. Inflorescência terminal ereta contendo numerosas flores pequenas, agrupadas e frutos pequenos suculentos vermelhos (Lorenzi 2003), tem sido bastante utilizada no nordeste do Brasil. Seus pequenos frutos são bastante apreciados por pássaros.
Muito utilizada também no paisagismo brasileiro é outra espécie de cheflera conhecida por Schefflra arborícola Merr. (cheflera-pequena), um arbusto ramificado 3-5m de altura, originária de Taiwan com ramos longos escandentes de folhagem ornamental (Lorenzi, 2001), usada frequentemente como planta ornamental de vasos ou em forma de arranjos. Essa espécie possui também folhas variegadas muito ornamentais.
A cheflera, apesar de exótica tem se adaptado muito bem no Nordeste e tem amplas condições de uso na arborização urbana.

Nome Popular: cheflera, àrvore-guarda-chuva
Nome Cientifíco: Schefflera actinophylla Harms.
Família: Araliaceae

A casuarina

Planta ornamental australiana que pode ser encontrada em grande parte do mundo, inclusive no Brasil. árvore, de porte avantajado de 10 a 20 metros de altura e 01 metro de diâmetro na base com tronco de casca parda escura sulcada longitudinalmente possuindo folhas filiformes (Lorenzi, 2003).  
A madeira da casuarina é empregada na fabricação de instrumentos musicais, em algumas partes do mundo e no Taiti os indígenas usavam para fabricar esculturas para seus ídolos e produzir armamentos.
Introduzida no Brasil há muito tempo como planta ornamental, era cultivada, inicialmente em cemitérios e hoje é muito utilizada nos parques e jardins de todo o país.  Outra qualidade dessa árvore é a sua capacidade de fixação pelas raízes, de Nitrogênio, através de nódulos bacterianos.
A casuarina é uma arvore muito resistente ao vento e salinidade, por isso muito procurada para a arborização de orlas e condomínios de praia, utilizadas em algumas regiões, até para contenção de dunas, formação de cercas vivas (sebes), bosques e apesar de exótica uma rara alternativa para arborização litorânea.

Nome Popular: Casuarina
Nome Cientifíco: Casuarina equisetifolia J.R.&G.Forst.
Família: Casuarinaceae

A amoreira-preta

A amoreira-preta, na antiguidade, era utilizada para afastar os maus espíritos e que quando plantada à beira do túmulo, evitava que o morto aparecesse como fantasma.. Suas folhas são usadas como alimento básico do bicho-da-seda (Bombix mori), para produzir os fios de seda usados em tecelagem nas explorações comerciais e seus frutos são comestíveis. 
Trata-se de uma árvore caducifólia, de 7-12m de altura, originária da China, com copa achatada. Folhas simples, cartáceas, de margens serreadas. Flores dióicas ( masculinas e femininas em pés diferentes), raramente monóicas, Frutos do tipo drupa composta, pequenos cilíndricos, inicialmente vermelho e depois pretos quando maduros, comestíveis e também muito apreciados pela avifauna (Lorenzi, 2003).
Existem três espécie de amoreira, a Morus alba, originaria da China, mais adequada para o bicho da seda, a Morus nigra, oriunda da Ásia, a mais utilizada no Brasil para a criação do bicho-da-seda de maior valor alimentício e a Morus rubra, da América do norte, usada para ração de aves e suínos.
A amoreira-negra é mais cultivada que a branca e a vermelha por conter grande quantidade de açúcar, sais, ácidos, peptona e goma.
A amoreira é também utilizada na arborização das cidades em locais onde seja indicado o uso de árvores de menor porte, calçadas estreitas, praças e parques.

Nome Popular: amoreira-preta, amora
Nome Cientifíco: Morus nigra L.
Família: Moraceae

O açoita-cavalo-graúdo

Altura de 6-14m, com tronco de 10-15 cm de diâmetro. Folhas simples, muito pubescentes nas duas faces, sendo na face inferior com verde mais claro.  Flores amarelas dispostas em inflorescências terminais. Floresce durante os meses de maio a julho Frutos do tipo cápsula deiscente com maturação de agosto a outubro (Lorenzi, 2002).
Espécie bastante rústica, que tem também seu nome derivado de sua aplicação pelos cavaleiros. Galhos e folhas bastante ásperos. Sua floração perdura por uns dois meses. Apesar de o nome popular, remeter a tamanho mais elevado, trata-se de uma espécie de porte menor.
Árvore de pequeno porte, com características ornamentais, seletiva xerófita, copa piramidal densa, de rápido crescimento podendo ser utilizada para plantio de canteiros centrais em avenidas, calçadas, praças e parques, preferentemente em solos com rápida drenagem, de locais mais elevados e  argilosos.

Nome Popular: Açoita-cavalo-graúdo, açoita-cavalo, ubatinga.
Nome Cientifíco: Luehea grandiflora Mart.
Família: Malvaceae / Tiliaceae

O açoita-cavalo-miúdo

Espécie bastante rústica, que tem seu nome derivado de sua aplicação pelos cavaleiros, antigamente. Galhos e folhas bastante ásperos. Sua floração perdura por uns dois meses a partir de Fevereiro
Altura de 15-25m, com tronco de 50-60cm de diâmetro. Folhas simples, muito pubescentes na face inferior e verde escuro brilhante na face superior. Flores róseas dispostas em inflorescências terminais. Frutos do tipo cápsula deiscente (Lorenzi, 2002).
Árvore de grande porte, com características ornamentais, seletiva higrófita, de rápido crescimento podendo ser utilizada para plantio de canteiros largos em avenidas, praças e parques, preferencialmente em solos mais baixos e húmidos.

Nome Popular: Açoita-cavalo
Nome Cientifíco: Luehea divaricata Mart  
Família: Malvaceae / Tiliaceae

O buquê-de-noiva

Árvore de pequeno porte, medindo de 3-5m de altura, com folhas decíduas de forma lanceolada, com margens sinuosas de 15-30cm de comprimento, flores em racemos terminais, suavemente perfumadas e imaculadamente brancas (Lorenzi, 2013).
É uma espécie nativa da Venezuela, Colombia e do Panamá, que flora durante todo o ano, muito resistente à seca e salinidade, de fácil propagação, extremamente ornamental pela profusão de flores brancas, e ideal para arborização de ruas com calçadas estreitas, principalmente quando plantadas em numero de três juntas para formar um buquê arbóreo. Pode também ser plantada como cerca viva, em vasos ou formando arranjos decorativos.
Plumeria, em homenagem ao botânico francês Charles Plumier e pudica do latim pudicus, que significa envergonhado, tímido, modesto, virtuosos.
Esta espécie foi inicialmente introduzida no norte do país e atualmente predomina em todo o nordeste brasileiro e nas demais regiões.

Nome popular: buquê-de-noiva
Nome científico: Plumeria pudica Jack.
Família botânica: Apocynaceae

O jatobá-do-cerrado

Uma árvore frondosa, que mede de 6-9m de altura, com tronco de até 30-50cm de diâmetro. Suas folhas são compostas, com 2 folíolos coriáceos, seus frutos legume indeiscente, contendo 2-4 sementes duras envolvidas por uma polpa amarela farinácea, muito procurado pela fauna e também utilizado para alimentação em áreas rurais (Lorenzi, 2002).
Madeira muito resistente e dura, usada para fabricar embarcações. Segundo historiadores, no ano 1799, o jatobá-do-cerrado foi considerado de exploração restrita, por um decreto imperial, devido a sua qualidade para construção naval.
Além de madeireira, é uma espécie muito ornamental, com sua copa compacta e porte médio, bastante indicada para arborização. 
Como se trata de árvore heliófita e seletiva xerófita, que exige solos bem drenados, só deve ser plantada em ambientes mais secos. Em cidades litorâneas é indicado o seu plantio em locais mais elevados de solos mais argilosos.

Nome popular: Jatobá-do-cerrado
Nome científico: Hymenaea stigonocarpa Mart.
Família botânica: Leguminosae / Fabacea

O jatobá

Uma árvore frondosa, que mede de 15-20m de altura, com tronco de até 1m de diâmetro, possui folhas compostas com dois folíolos, fruto do tipo legume indeiscente de cor marrom, possuindo de 2-4 sementes envolvidas por uma polpa farinácea de cor amarela e com forte odor. (Lorenzi, 2002)
Em Sergipe, esta espécie encontra-se em processo avançado de extinção, e segundo a Embrapa, o jatobá está sendo vítima, não só de sua exploração desordenada, como pelo desequilíbrio em seu ecossistema natural, já que com a caça predatória das cotias, que é o seu principal agente de dispersão, a tendência será o desaparecimento definitivo dessa preciosa espécie.
Seu tronco é bastante espesso, com casca muito resistente e leve, que já foi muito utilizada pelos índios para fabricação de canoas. Do jatobá extrai-se uma resina muito importante que é a jataicica (“Copal da América”), utilizada pela indústria.
Trata-se de uma espécie bastante ornamental, muito utilizada para reflorestamento e indicada para arborização de praças e parques.

Nome popular: Jatobá
Nome científico: Hymenaea courbaril Var. stilbocarpa Y.T. Lee
Família botânica: Leguminosae / Fabacea

O tento

Também conhecido por carolina é uma árvore exótica, de origem indiana e da Malásia, que mede de 12-15m de altura, suas folhas são compostas, bipinadas, contendo pecíolo longo, alternas e seus frutos são legumes deiscentes espiralados, que se abre para liberar suas sementes.
Além da sua importância ornamental como árvore de copa abundante produz também uma madeira compacta e pesada utilizada em construção civil e marcenaria. (Lorenzi, 2003).
Já adaptada às nossas condições ecológicas, é reconhecida pelas suas sementes vermelho-brilhantes, globosas e duras, utilizadas na confecção de bijuterias.
Trata-se de uma espécie bastante precoce, resistente e de crescimento muito rápido recomendada para arborização de ruas com calçadas largas, avenidas, além de parques e praças.

Nome Popular: tento, carolina
Nome científico: Adenanthera pavonina L.
Família: Fabaceae

O jacarandá-mimoso

Uma espécie bastante ornamental, que mede de 12-15m de altura, originária da Argentina, Bolívia e Paraguai, tem copa arredondada, folhas compostas bipinadas, contendo pequenos folíolos, possui flores azul-violetas, corola campanulada, frutos entumecidos do tipo capsula lenhosa ovalados, deiscentes, contendo sementes pequenas.
Floresce mais abundantemente quando distante do litoral, embora possa ser cultivada em quase todo o país. (Lorenzi, 2003).
Apesar de ser resistente e esteticamente adequado não tem sido muito utilizado na arborização, embora adaptado às nossas condições edafo-climáticas.
Pela sua bela floração, rusticidade e de rápido crescimento, pode e deve ser utilizada para arborização de parques, praças, ruas e avenidas que disponham de calçadas mais amplas.

Nome Popular: jacarandá-mimoso
Nome científico: Jacaranda mimosifolia D. Don
Família: Bignoniaceae

O mata-cacau

Curiosa árvore da família Santalaceae, endêmica da região cacaueira, que ocorre desde o município de Ubaitaba na zona norte, até Itamaraju, no extremo sul da Bahia, que recebeu esse nome porque observou-se que o cacaueiro plantado sob a sua sombra, em sistema de plantio tipo  “cabruca”, nunca prosperava em virtude de um problema  que existia em suas raízes   (hemiparasita de raiz). Essa árvore recebeu também a denominação de  curumuxatiba, de origem indígena ( cury=folha espinhosa; muxa=alimento forte; ti=semente; ba=fruta. Atualmente existe uma pequena cidade turística no sul da Bahia, assim denominada por se localizar em uma área que continha uma grande quantidade desse vegetal. Essa curiosa planta até a década de 60 era uma espécie botânica desconhecida da comunidade científica e por iniciativa do Dr.Paulo de Tarso Alvim, na época Diretor do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), pertencente à CEPLAC, ao estudar a fisiologia dessa árvore a enviou para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e para sua surpresa descobriu tratar-se de uma nova espécie que foi batizada pela pesquisadora Graziela Maciel Barroso de Acanthosyris paulo–alvinii, pertencente à Familia Santalaceae, assim denominada em homenagem ao grande pesquisador.
O mata-cacau ou curumuxatiba, apesar de nociva ao cacaueiro é uma fruteira importante pela sua produção de frutos e sementes comestíveis. Trata-se de uma árvore ereta, medindo de 12-15m de altura e 20-35cm de diâmetro, tronco cilíndrico de cor cinza, copa oval, com folhas grandes (10-20cm), flores em cacho pilosos e frutos do tipo drupa globosa ( 7-10cm), com fina camada de polpa e contendo uma só semente oleaginosa, redonda de casca mole (4-6 cm), com endosperma branco, ambos muito doces e saborosos. Ela floresce de outubro a dezembro e frutifica de fevereiro a março.(Lorenzi et al, 2009 ).
Como se trata de uma planta higrófita, de desenvolvimento rápido e de copa  ornamental pode ser utilizada na arborização de parques, praças e avenidas onde não se utilize o cacaueiro, na sua cobertura.

Nome popular: mata-cacau, curumuxatiba.
Nome científico: Acanthosyris  paulo-alvinii Barroso G.M.
Família: Santalaceae


A sapucaia-mirim

Árvore dotada de copa densa e arredondada, medindo de 12-28 m de altura. Tronco ereto e cilíndrico, de 50-70 cm de diâmetro, com casca grossa e profundamente fissurada no sentido longitudinal. Folhas subcoriáceas, glabras, de bordos finamente serrados. Planta decídua, heliófita até ciófita, seletiva xerófita. Ocorre do Rio de Janeiro a Pernambuco na Mata Pluvial Atlântica e, em menor frequência em Goiás e Mato Grosso. (Lorenzi, 2002).
Trata-se de uma espécie ornamental, porém não possui um florescimento muito belo, sendo recomendada para reflorestamentos com fins preservacionistas.

Nome popular: sapucaia-mirim, sapucaia-miúda
Nome científico: Lecythis lanceolata Poir.
Família: Lecythidaceae

Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo

O rabo-de-arara

Árvore de médio porte chegando a medir de 4-8m de altura, dotada de copa esparsa e irregular. Tronco tortuoso e mais ou menos cilíndrico, de 15-25 cm de diâmetro, revestido por casca fina e pouco áspera. Folhas simples, inteiras, membranáceas, concentradas na ponta dos ramos. Fruto cápsula deiscente e pubescente, contendo muitas sementes minúsculas (Lorenzi, 2002).
Ocorre na região Amazônica, principalmente nos estados de Mato Grosso e Amazonas, na mata pluvial de terra firme. Trata-se de uma planta perenifólia, heliófita ou de luz difusa, seletiva higrófita. Floresce durante quase todo o ano, porém com maior predominância nos meses de julho a setembro (Lorenzi, 2002).

Nome popular: rabo-de-arara, curaci-caá
Nome cientifíco: Warszewiczia coccínea (Vahl) Klotzch
Família: Rubiaceae

Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo

pau-de-carrapato

Também podendo ocorrer como arbusto escandente, a Deguelia costata é uma árvore de médio porte chegando a medir de 4-8 m de altura, com tronco cilíndrico e liso de 20-30 cm de diâmetro. Possui uma copa piramidal, com ramos terminais puberulentos e lenticelados.Folhas compostas paripinadas e fruto legume plano, séssil, indeiscente, ferrugíneo-tomentoso, contendo 3-8 sementes (Lorenzi, 2002).
Ocorre no estado de Minas Gerais, na mata semidecídua de altitude e na mata xerófita do Vale do São Francisco.Trata-se de uma planta semidecídua, heliófita, seletiva xerófita. Floresce exuberantemente nos meses de abril a maio e os frutos amadurecem a partir de agosto (Lorenzi, 2002).

Nome popular: pau-de-carrapato, embira-de-carrapato
Nome cientifíco: Deguelia costata (Benth.) Az. - Tozzi
Família: Fabaceae (Papilionoideae)

Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo

A ingazeira-da-mata

Espécie arbórea de 10-20 m de altura, dotada de copa ampla e baixa com tronco lenticelado de 50-70 cm de diâmetro. Folhas compostas paripinadas com muitas flores brancas e perfumadas, fruto legume chato ou convexo (Lorenzi, 2002).
Planta de fácil cultivo e rápido crescimento, bastante resiste a baixas temperaturas, pode ser cultivada em todo o Brasil, e em qualquer altitude. Aprecia diversos tipos de solos, desde turfosos até arenosos. Começa a frutificar com 3 a 4 anos a depender do clima e tratos culturais. Também pode ser cultivada na sombra no meio de outras arvores, porém frutifica menos.
A árvore é ornamental e ótima para recuperar solos degradados ou erosivos, ideal para projetos de reflorestamento, pois seus frutos são fonte de alimento para diversos animais e pássaros.

Nome Popular: ingazeira-da-mata, ingá-branco, ingá-de-macaco
Nome Científico: Inga laurina (SW) Wild.
Família: Fabaceae

Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo

O pau-de-gaiola

Árvore de grande porte medindo de 20-30 m de altura, com tronco retilíneo de 60-90 cm de diâmetro. Folhas compostas palmatilobadas, concentradas no ápice dos ramos, ocorre da Região amazônica até o Rio Grande do Sul (Lorenzi, 2002).
Tolerante à seca e amplamente distribuída pelo Brasil, uma espécie pioneira localmente bem sucedida, usada na restauração de áreas degradadas e geralmente encontrada em regeneração espontânea. Utilizada como ornamental e fonte de madeira, podendo ser plantada em praças e parques.

Nome popular: pau-de-gaiola, pau-mandioca, caixeta
Nome científico: Schefflera morototonii Aubl.
Família: Araliaceae

Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo

O pau-de-formiga

Árvore dióica de grande porte, medindo de 10-20 m de altura, com tronco de 30-40 cm de diâmetro, no interior do seu tronco oco vivem formigas. Folhas membranáceas, de 20-30 cm de comprimento, ocorre nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Planta perenifólia, heliófita, seletiva higrófita, apresenta nítida preferencia por solos muitos úmidos e até alagadiços (Lorenzi, 2002).
Esta espécie que impressiona pelo seu porte e beleza de sua floração, sua copa tem formato piramidal, tronco retilíneo com casca cinzenta levemente fissurada.
Apesar do seu porte avantajado e rápido crescimento, não apresenta raízes superficiais agressivas, podendo ser plantada em calçadas livres de rede elétrica, canteiros centrais de avenidas, praças e parques.

Nome popular: pau-de-formiga, pau-formiga
Nome científico: Triplaris americana L.
Família: Polygonaceae


Por: Antonino Campos de Lima - Eng° Agrônomo