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A sequoia-gigante

Talvez sejam, não só as árvores mais altas do mundo atual como também os mais altos organismos vivos. Podendo viver por mais de 2 mil anos, calcula-se que uma sequoia possa atingir mais de 110m de altura e até 9m de diâmetro. Possuem copas cônicas quando jovem e colunar quando adultas. Tronco com casca escura marrom-avermelhada e sulcada, folhas espiraladas, Inflorescências (estróbilos) com flores masculinas e femininas na mesma planta e frutos (cones) ovoides-globosos persistentes contendo escamas duras, coriáceas e enrugadas (Lorenzi, Et al, 2003).

Nos Estados Unidos foram encontradas três sequoias com mais de 100m de altura. Pesquisadores usaram lasers para fazer os cálculos e concluíram que a maior das três tem 115,2m e as outras, 114,7m e 113,1m. Os cientistas querem fazer novas medições e talvez até subir nas árvores para confirmar o recorde. É bem provável que no passado tenha existido alguns espécimes ainda maiores, que foram devastados ao longo do tempo (Wikipédia, 2021).

A sua distribuição natural está restrita a uma estreita faixa da costa do Pacífico da América do Norte, mas no Brasil também existe alguns exemplares, parte deles estão plantados na Serra Gaúcha, em uma reserva que leva o nome de Parque das Sequoias.

Nome Popular: sequoia-gigante, sequoia-vermelha, sequoia-da-costa
Nome Científico: Sequoia sempervirens (D. Don) Endl.
Família: Cupressaceae (Taxodiaceae)

 

LORENZI, H. et al Árvores Exóticas no Brasil (madeireiras,ornamentais,e aromáticas), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2003, p. 74.

WIKIPÉDIA. Sequoia sempervirens. 11/08/2021. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sequoia_sempervirens> Acessado em: 17/11/2021.


Cafezinho-do-mato

 


Trata-se de um arbusto de 0,50 – 2,50m, de altura no sub-bosque ou atingindo altura superior com porte arbóreo 4-15m, em locais de solo e clima mais propícios.

Uma planta nativa, sub-tropical rústica  que ocorre em praticamente todos os biomas brasileiros, cujos frutos podem ser consumidos in natura, embora apresente principio  alucinógeno e por conta disso, usada pelos índios da Amazônia na bebida por eles consumida, de nome “ayahuasca”.

Folhas opostas cartáceas, oblongas, contendo estípulas peciolares, que caracterizam essa família botânica. A lâmina foliar tem dorso esbranquiçado na brotação, base  cuneada e seu ápice é agudo ou acuminado.


As flores são pequeninas com 3 a 4mm e nascem em panículas (tipo de cacho piramidal) terminais de 4 a 16cm de comprimento com ramificações pubescentes contendo 15 a 95 flores brancas. Os Frutos são 2 pirenios  (semente com casca ondulada) revestido de polpa vermelha quando madura, medindo 5 a 9mm de diâmetro.  As sementes são pequenas e costadas, medindo 3 a 4mm de comprimento e conservam o poder germinativo por até 1 ano se guardadas limpas e secas.

Frutifica em Maio a Agosto e tem gosto semelhante ao fruto do café. Os frutos atraem inúmeras espécies de pássaros e são fonte importante de nutrientes para as aves pelo fato de amadurecerem em pleno inverno. As flores tem grande potencial apícola e a planta pode ser cultivada como ornamental só pela beleza dos cachos de frutos maduros.

 

Nome Popular: cafezinho-do-mato, cafezinho-de-cacho

Nome Cientifíco: Psychotria carthagenensis Jack

Família: Rubiaceae

Identificação Vegetal por QR code

 

O QR code (sigla do inglês Quick Response), que significa resposta rápida, é um código de barras bidimensional empregado para catalogar informações, que podem ser facilmente escanerizadas por telefones celulares e tablets e já vem sendo utilizado no Brasil, há alguns anos em inúmeras atividades.

A necessidade de identificar vegetais em áreas públicas urbanas para pesquisas diversas, como: georeferenciamento de espécies, programas de manutenção da arborização e até para conhecimento de estudantes e da população interessada, tem estimulado pesquisadores do planeta a adotar essa importante ferramenta.

No caso da arborização urbana, o QR code permite o acesso as informações de cada espécie, podendo conter fotos, identificação popular e científica do vegetal, informações sobre pragas e doenças, programas de manutenção georeferenciadas de árvores, porte da planta, curiosidades, idade da espécie, características descritivas, principais usos e inúmeras outras informações consideradas importantes.

Ao posicionar o leitor fotográfico diante do código o usuário é remetido a um endereço eletrônico contendo as informações sobre o vegetal.

Os dados poderão ser gravados em pequenas placas, e fixados no tronco da vegetação, de forma visível e acessível para leitura do código.

A AEASE (Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe), participante do Comitê Consultivo Municipal de Arborização Urbana de Aracaju, recomenda ás prefeituras a adoção de medidas que possam implementar o uso do QR code na vegetação das cidades, envolvendo  instituições, pesquisadores, professores e estudantes.

Com certeza a iniciativa poderá trazer inúmeros benefícios para sociedade e para a disseminação de conhecimentos da nossa flora.


Por: Antonino Campos de Lima – Engenheiro Agrônomo