USO NA ALIMENTAÇÃO
Salada de belroega: é preparada mediante a colheita e higienização de brotos terminais e folhas, coloca-se em uma travessa, temperando-se com o molho de sua preferência, iogurte natural e suco de limão, ou azeite, mel e vinagre.
USO NA ALIMENTAÇÃO
Salada de belroega: é preparada mediante a colheita e higienização de brotos terminais e folhas, coloca-se em uma travessa, temperando-se com o molho de sua preferência, iogurte natural e suco de limão, ou azeite, mel e vinagre.
USO NA ALIMENTAÇÃO
Bredo-da-praia
refogado com arroz: é outra opção e é
preparado cozinhando o arroz da forma convencional e refogando com temperos a
gosto. Cozinhe em fogo baixo adicionando o bredo-da-praia e mexendo bastante a
mistura. Caso queira mais salgado é só adicioná-lo a gosto.
Nome Popular: pirrixiu, capotiraguá
Nome Cientifíco: Blutaparon
portulacoides A. St. Hil.
Família Botânica: Amaranthaceae
O cheiro provoca reações fortes e comenta-se
que a persistência de seu odor, que pode demorar por vários dias, levou ao
banimento da fruta de certos hotéis e transportes públicos no Sudeste Asiático. Pode ser consumido em vários estágios de
amadurecimento, e as suas sementes também podem ser comidas quando cozidas.
Nome Popular: durião
Nome
Cientifíco: Durio zibethinus Rumph. Ex Murray
Família: Malvaceae (Bombacaceae)
Lorenzi,
Harri et al.: Frutas
brasileiras e exóticas cultivadas, Instituto Plantarum de
Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p. 432.
O imperador Dom Pedro II costumava implantar moedas
nos frutos das “árvores-da-pataca” dos jardins do Palácio de Verão para afirmar
as crianças que ali nascia dinheiro, daí o nome popular “árvore-do-dinheiro”.
A dilênia, pela sua formação de copa, folhas e
frutos ornamentais e sua adaptação e rusticidade é sem dúvida uma espécie
exótica recomendável para arborização urbana e paisagismo em geral, além do seu
valor alimentício.
USO ALIMENTÍCIO
As sépalas podem ser comidas cruas ou cozidas, em
forma de geleias e sorvetes ou na forma salgada. Suas pétalas também, quando
jovens e abertas podem ser consumidas ou utilizadas para decorar pratos. O
fruto dessa árvore fica na sua parte
interna contendo polpa mucilaginosa e sementes que ficam no interior do
pseudofruto. Pode ser usado para preparo de sucos, molhos,
caipirosca, geleias, gratinadas ou vinagre quando fermentado.
(KINUPP.V.F., LORENZI.H., 2014).
SUCO DE DILÊNIA
É
preparado, após a limpeza da fruta deixando-a em água com cloro por 15 minutos,
retire da solução clorada e lave-a em água corrente. Depois, sobre uma tábua e
com uma faca afiada, corte a fruta ao meio, retire as sementes e a corte em
pequenos pedaços. Bata no liquidificador, coe em uma peneira, adoce a gosto e
sirva em seguida (ele oxida facilmente). Para isso, use apenas, 1 e ½ litro de
água gelada, adoçante ou açúcar a gosto (SONIA, M. 2013).
GELÉIA DE DILÊNIA
É feita usando os cálices (sépalas) frescos e colocando no
liquidificador para triturar, com um pouco de água. Em seguida coloque o suco
de um limão que é antioxidante. Adicione metade de açúcar cristal em relação à
quantidade de volume triturado. Coloque em seguida em fogo alto e mexa até dar
o ponto certo. Ela pode ser utilizada como molho agridoce para carnes.
DILÊNIA GRATINADA
É preparada selecionando as sépalas carnosas
inteiras e rechear com queijo levando-a em seguida ao forno para gratinar
adicionando carne de porco ou peixe.² Podem ser preparadas também outras
receitas sob forma de bolos, sorvetes, patê de camarão com dilênia, doce de
batata-doce com dilênia, entre inúmeras
outras.
Nome
Popular: árvore-do-dinheiro, dilênia, flor-de-abril
Nome
Científico: Dillenia indica (L.) Blanco
Família: Dilleniaceae
LORENZI, H; SOUZA; BACHER;
TORRES; M;. Árvores Exóticas
no Brasil (madeireiras,ornamentais,e aromáticas), Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2003, p. 125.
USO NA ALIMENTAÇÃO
SALADAS DE FOLHAS DE CIRIGUELA
Preparada após lavagem de
folhas jovens e corte em pedaços bem fininhos. Mescle com outras frutas e
verduras a gosto. Use o molho preferido como: shoyu, azeite, mel ou molho de
soja e se quiser mais ácidos pode também acrescentar limão e vinagre.
Utilizando os frutos maduros
passados por uma peneira ou utilizando a polpa comercializada. Para cada porção
de polpa utilizada, use metade de açúcar cristal. Coloque depois a polpa e o
açúcar em uma panela e mexa em fogo baixo até atingir o ponto de geleia.
Preparada após lavagem e trituração em liquidificaor das
folhas jovens. Coe para evitar o excesso de fibra e adicione metade de açucar
cristal em relação ao total o suco verde, depois mexa até atingir o ponto
desejado.
Além das receitas citadas a
ceriguela pode também ser consumida mediante o preparo de doces variados,
mousses, bebidas (sucos, caipirinha, licores), sorvetes, bolos entre outras
receitas saborosas.
Nome popular: ciriguela, seriguela, ceriguela
Nome científico: Spondias purpurea L.
Família: Anacardiaceae
LORENZI, H; BACHER, L; LACERDA, M; SARTORI, S. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p. 357.
Usadas em jardinagem em
pleno sol ou meia-sombra, como forração em canteiros, em jardineiras e vasos ou
como trepadeira em suporte (LORENZI et al,2001).
Na África e na Ásia suas
folhas são consumidas como verdura e para uso medicinal. Sua propagação é feita
por estaquia ou por sementes que são projetadas para longe quando os frutos
amadurecem.
USO CULINÁRIO
REFOGADO DE FOLHAS DE
ASISTÁSIA
Colha 500
g de folhas jovens de asistásia e as lave em uma bacia. Escorra e jogue as
folhas em água fervente durante 2 minutos, depois escorra sob água fria e pique
de forma bem fina sobre uma tábua. Em seguida coloque na frigideira ou panela já
com os temperos (1 cebola, 1 dente de alho e outros) e sal, dourados no azeite
e óleo. Após refogado por alguns minutos pode ser servido (KINUPP.V.F., LORENZI.H.,2014).
SOPA DE FOLHAS DE ASISTÁSIA
Refogue as
folhas e brotos novos. Adicione água e deixe ferver até o ponto desejado. Pode
ser acrescentado carnes ou ovos. Para servir pode usar folhas inteiras ou
trituradas no liquidificador aparentando um delicioso caldo verde ou sopa
cremosa. Pode também usar as folhas jovens para preparação de risoto ou omelete
(KINUPP.V.F., LORENZI.H., 2014).
CANJIQUINHA DE ASISTÁSIA
Prepare a canjiquinha
ou xerém de forma tradicional e quando estiver no ponto adicione as folhas
jovens picadas da asistásia. Mexa de vez
em quando e deixe cozinhar bem em fogo baixo e de preferência em panela de
barro ou de ferro. Em seguida adicione costelinha de porco, salsicha ou outros
ingredientes, ou a mantenha simplesmente vegetariana (KINUPP.V.F., LORENZI.H., 2014).
Nome popular: asistásia-branca, coromandel
Nome científico: Asystasia gangetica (L.) T. Anderson / A. coromandeliana Ness
Família: Acanthaceae
Lorenzi. Harri, Souza.H.M: Plantas
Ornamentais no Brasil (arbustivas, herbáceas e trepadeiras), Instituto Plantarum
de Estudos da Flora,3. ed. Nova Odessa, SP, 2001.p.84.
Ferreira Kinupp, Harri Lorenzi: Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação ,aspectos nutricionais e receitas ilustradas Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 214 .p.34/35.
A multiplicação da amoreira-gigante é
feita por estacas ou rebentos basais. As nossas amoreiras tropicais são
espécies de outra família botânica chamada Moraceae, sendo as mais cultivadas
as Morus alba (amora-branca), Morus rubra (amora-vermelha) e Morus nigra (amora-preta) por
serem muito nutritivas e apresentarem alto teor de proteína, as folhas da amora
branca são utilizadas como o único alimento do bicho-da-seda da amoreira (Bombyx mori) em sua fase inicial de
vida.
Atualmente no Brasil a variedade gigante mais cultivada é a Tupy, embora
seja mais ácida. Já existe atualmente alguns novos cultivares desenvolvidos
pela Embrapa do Rio Grande do Sul, a exemplo do BRS Xingu, que é obtida por
hibridação, com frutos mais doces e sem espinhos no caule.
O cultivo da amoreira-gigante vem sendo intensificado com utilização de
espaldeiras (suportes para plantio), que facilita bastante a colheita.
Nome Popular: amoreira-preta-gigante
Nome Cientifíco: Rubus ulmifolius Scohtt
Família: Rosaceae
¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas
cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP,
2006.p.521.